De todos os templos de Angkor, com certeza, o Angkor Wat é o mais conhecido, preservado e limpo. Não sei se vocês lembram daquela eleição que fizeram pras sete maravilhas do mundo contemporâneo, aquela que elegemos o Cristo Redentor. Pois é, o Angkor Wat também participou e, numa injustiça tremenda, não foi eleito (isso em parte porque quase ninguém no Sudeste Asiático tem internet e não puderam votar).Como todos os templos do Angkor, não há 100% de certeza acerca de porque foi feito e quais são os significados implícitos no templo. Acredita-se que tenha sido construído como um templo funerário (gente, não sei se esse é o termo certo, tou traduzindo do inglês funerary temple) para o rei Suryavarman II (1112 – 52) em honra ao Deus Vishnu, Deus hindu que o imperador mais se identificava. Essa idéia de que o Angkor Wat primeiramente tenha sido construído para ser um templo, decorre do fato do templo ser voltado para o oeste (que simbolicamente é a direção que representa a morte para os hindus) e os afrescos nas paredes foram feitos para serem vistos em sentido anti-horário (que também significa morte). O fato também de estar voltado para oeste pode estar relacionado a que Vishnu sempre está associado ao oeste. Seguem as fotos:
O templo é cercado por um fosso de água semelhante aos dos castelos medievais europeus, mas absurdamente maior com seus 190 metros de diâmetro, o que faz a área do templo ser um gigantesco retângulo de 1,3 km por 1,5 km. As pedras utilizadas para construir o templo foram trazidas de uma região a mais de 50 quilômetros do templo. Gente, imagina como os caras fizeram isso? Como se constrói um fosso de 190 METROS e se transporta pedras com algumas toneladas sem a utilização de guindastes ou veículos motorizados? É bom lembrar que tudo isso ocorreu há quase mil anos, quando a América ainda não tinha sido “descoberta” e a Europa vivia os anos obscuros do feudalismo.
Após passar a ponte do fosso, há uma “pequena” avenida de 475 metros e 9,5 metros de largura ligando o portão central ao templo central. Ao lado da avenida, ainda é possível ver as ruínas de duas livrarias.
Após passar a ponte do fosso, há uma “pequena” avenida de 475 metros e 9,5 metros de largura ligando o portão central ao templo central. Ao lado da avenida, ainda é possível ver as ruínas de duas livrarias.
Parabens pelo post
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everton>bicho, esses lugares não parecem ser desse mundohein.. cabuloso
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Olá, Claudiomar. Parabéns pelo blog>e cuide-se rapaz. Cuidado com a Diretiva de Retorno!!! rsrsrs>Cara, quem me deu a info sobre o seu périplo foi minha amiga amazonense Matilde. Ela está morando na Alemanha, mais precisamente, em Menden (Sauerland) fica proximo de Dortmund,no estado de NortRein Westfalia.>Pois bem, entrei no seu blog, ou melhor no nosso blog, (rsrsrs) e comecei a ler seus relatos. >Uma sugestão, se me permite, procure saber como as pessoas por onde você passa vêem o Brasil, os brasileiros e a Amazõnia.>Concordo com muitas das suas opiniões sobre o sudeste asiático. Devia ser o roteiro de muitos brazucas. E o governo devia implementar uma política de aproximação e intercâmbio sistemática com os países da região. >Um abraço, o meu melhor. Antonio Diniz
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Livraria? Será que não seriam Bibliotecas (library)???
Tem uma cara de biblioteca…
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