A Guatemala é uma daquelas surpresas que a gente se depara quando viaja para algum país que ainda não conhece. Eu confesso que a única coisa que sabia da Guatemala era que era um país na América Central e que tem um dos principais locais de ruínas Maias, o sítio de Tikal.

Depois que desci no país que eu pude me deparar com o tanto de coisa turística que havia por lá

Fora os de sempre de América Central – florestas, reservas e praias – a Guatemala tem diversos vulcões ativos, ruínas maias (sim, Tikal é a mais famosa), a belíssima cidade histórica de Antígua e por aí vai.

A SAGA PARA SAIR DO AEROPORTO

Em uma viagem internacional, aeroporto geralmente é a parte onde você está mais indefeso. Você ainda não tem um chip de celular do país (portanto não tem internet nem para chamar um Uber), ainda não tem dinheiro do país para comprar qualquer coisa e geralmente o aeroporto é situado em um local isolado.

Já anote aí, nunca saia de um aeroporto sem um chip de celular do local e ao uns 300 reais em dinheiro local.

Beleza, você consegue geralmente trocar dinheiro e comprar um chip de internet de celular no aeroporto. Geralmente.

Desci do avião e enquanto seguia para a imigração havia alguns guichês de trocar dinheiro e comprar chip de celular, porém eu nunca compro nessas zonas antes da imigração porque elas costumam ser bem mais caras. Fui andando, andando, andando… passei a imigração, saí da zona de desembarque e… cadê tudo? Não tinha caixa para sacar dinheiro, não tinha lugar para comprar chip, não tinha nada. Nem a internet WIFI que funcionava DENTRO DA IMIGRAÇÃO, funcionava mais. Cara, não havia nada no aeroporto, dei uma volta, dei outra e nada de eu conseguir alguma coisa. Saí andando pela rua (preocupado, porque com a minha mochila ficava bem claro que eu era gringo) e nada.

Resolvi voltar para o aeroporto ao menos para tentar conseguir uma informação e só aí que eu vi que havia uma zona de embarque meio que desconectada da de desembarque. Enquanto a zona de desembarque era minúscula, a de embarque era imensa. Na de embarque já consegui sacar um pouco de dinheiro no caixa eletrônico e depois saí a busca de um chip de celular.

Como não conseguia achar uma loja de chip de celular que fosse, conversei com uma menina que falou que conhecia um cara que vendia chip de celular e que ela iria chamar ele. O cara chegou, super gentil, e me disse que tinha um chip de celular que me dava oito gigas de memória para usar por uma semana. Preço? CEM REAIS. Mano, na hora eu comecei a ver que isso era golpe. O cara realmente tinha uma banquinha, realmente tinha uns chips lá, mas o sacana queria claramente ganhar dinheiro em cima de mim. Resolvi chamar um Uber pelo WIFI do aeroporto e segui para o Airbnb sem chip de celular mesmo, no centro da cidade eu iria conseguir alguma coisa.

Sim, depois consegui um chip de celular. Preço? 30 reais. O cara queria me roubar o triplo na cara dura.

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