Obs: Como no post passado não deu pra eu postar imagens (já que não as havia salvo no Pen Drive), esse post vai vir com um “pouquinho” a mais de fotos… 😛
Cara, Budapeste é uma cidade impressionante. Desde o primeiro dia até o último a cidade vai lhe encantando. Até hoje nutro o desejo de voltar lá pelo menos uma outra vez.
Plaquinha em amigável frente ao túnel (Tradução: O ar do túnel é poluído! Passagem de pedestres não é recomendada!). Sim, eu o atravessei e sobrevivi!! Sou invencível!
iquei em um couch de uma húngara que sabia falar português e era apaixonada pelo Brasil. Ela havia passado um ano por aqui por um intercâmbio do Rotary Club e foi super gente boa comigo, ficando mais do que agradecida quando a presenteie com alguns discos de MPB que eu ainda tinha comigo.
As duas principais “atrações”, se é que podemos dizer assim, pra mim em Budapeste foram o Parlamento Húngaro e o Castelo de Buda.
O Parlamento Húngaro é hoje o segundo maior Parlamento europeu e segundo eu li em alguns lugares, o maior edifício da Hungria (o que eu acho que é lenda, porque até São Luís, que não pode ter prédios altos por causa de uma legislação local, tem prédios de mais de 10 andares. Não é possível que na Hungria inteira não tenha algo maior que isso). Em frente ao Parlamento Húngaro há também uma homenagem aos mártires húngaros que morreram durante a Revolução Húngara de 1956. Nessa singela homenagem, há uma placa explicitando um pouco da opinião dos húngaros acerca do comunismo. Vale a pena dar uma lidinha, pra quem sabe um pouquinho de inglês…
Falando em comunismo, em Budapeste também visitei um Museu do Genocídio, com alguns instrumentos de tortura dos tempos de Stálin, inclusive aquele velho banquinho que eu havia descrito quando escrevia sobre a Lituânia… Incrível como esses comunistas não tinham muita criatividade…
Além do Parlamento Húngaro, há também o Castelo de Buda. Como não expliquei no post passado, acho melhor explicar o porquê desse nome do castelo. O nome Budapeste provém de uma fusão de dois nomes diferentes, Buda e Peste, que eram duas cidades separadas. No século XIX, elas duas se fundiram e deram origem hoje à cidade que leva o nome de Budapeste. O Castelo de Buda fica na parte onde era a cidade de Buda e por muitos séculos foi a residência oficial da realeza húngara.
Saindo em Budapeste
Como nem tudo na vida de quem viaja são passeios históricos, era chegada a hora de sair. Na primeira noite, o Hugo (o francês que havia conhecido em Bratislava) havia chamado uma galera pra sair e tomar uma cerveja em algum pub da cidade. Detalhe, isso era SEGUNDA FEIRA. Eu fiquei meio que no receio, achava que ninguém ia aparecer. Que nada, brother!! Qual não foi a minha surpresa quando umas dez pessoas chegaram a passar por lá pra poder tomar uma cerveja com a gente.
Claudiomar, “o dançador de salsa” do Brasil…
Na outra noite fomos para um boteco encontrar com uma galera do couchsurfing de Budapeste. Tinha algumas mesas de totó e um som underground rolando que era bem legal. A única coisa que me chamou a atenção durante a balada foi que teve uma hora que eu tava tomando uma cerveja com um galera e senti uma coisa peluda roçando na minha perna. Isso dentro de uma balada. Fiquei meio curioso e quando fui ver era um CACHORRO (ou melhor, uma cachorra, como depois fui descobrir) debaixo da minha cadeira. Depois de um tempo observando que eu fui descobrir que ela era de um português que tava por lá. Rapaz, o cara gostava tanto dessa cachorra que andava com ela pra cima e pra baixo o dia inteiro. Pra onde ele ia, ele levava essa cachorra, nem que fosse pra uma balada. O bicho era gente boa demais e foi legal encontrar alguém pra poder falar um pouco de português.