Um dos passeios imperdíveis que existem em Dakar é você gastar um dia na ilha de Gorée.
Explico, devido à proximidade do Senegal à América do Sul, Goréé foi um dos portos preferidos pelos europeus para poder “estocar” os escravos. Não tinha nada melhor para fazer isso do que uma ilha a apenas alguns quilômetros de Dakar. Perto o suficiente para não atrapalhar a logística, longe o suficiente para se fugir nadando. Por óbvio as situações os quais os escravos ficavam acomodados eram degradantes. Eram tanto os corpos diariamente jogados ao mar que as praias da ilha começaram a ficar infestadas de tubarões. O próprio Laurentino Gomes descreve nos livros deles que as rotas de migração dos tubarões foram alteradas porque eles passavam a seguir os navios com escravos em direção à América esperando por corpos que eram arremessados ao mar.
Em uma dessas ex-prisões de escravos que pudemos visitar é possível conhecer o que era chamado de portão do não retorno, a passagem por onde os escravos eram embarcados e por onde nunca mais veriam a África.

A ilha de Gorée carrega um simbolismo tão grande que diversas personalidades já a visitaram como Mandela, Obama e até o Lula quando foi visitar Senegal. Havia muitas outras informações as quais eu poderia falar, porém o inglês do guia era tão horrível que foi isso que eu consegui entender






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