Dubai Além dos Arranha-Céus: Descobrindo as Fascinantes Ilhas Artificiais

Obviamente eu não poderia terminar o post sem escrever sobre as ilhas artificiais Palm de Dubai. Elas são um conjunto de ilhas artificiais em forma de palmeira que foram construídas ao largo da costa. Elas foram projetadas para aumentar a área costeira de Dubai e oferecer espaços residenciais e turísticos de alto padrão.

O projeto das Palm Islands começou no início dos anos 2000 e foi uma das mais ambiciosas empreitadas de engenharia do mundo. Cada ilha foi construída a partir de terra e areia dragadas do fundo do mar e moldadas na forma de uma palmeira, com tronco, frondes e uma crescente série de palmeiras.

As Palm Islands consistem em três principais ilhas artificiais: Palm Jumeirah, Palm Jebel Ali e Deira Island. Palm Jumeirah, a primeira a ser construída, é a mais famosa e já está totalmente desenvolvida, com uma variedade de resorts de luxo, hotéis, residências, parques temáticos e centros comerciais. Palm Jebel Ali é a segunda maior das Palm Islands e, embora ainda não esteja totalmente concluída, está prevista para abrigar mais projetos residenciais e de entretenimento. Deira Island é a menor das três e está em fase inicial de desenvolvimento.

As Palm Islands são um símbolo do crescimento e desenvolvimento de Dubai, demonstrando a capacidade da cidade de realizar projetos grandiosos e inovadores. No entanto, também surgiram preocupações ambientais sobre o impacto dessas construções no ecossistema marinho e na qualidade da água ao redor das ilhas.

Além dessas Palm, eles também fizeram ilhas em formato de mapa mundi. Conhecidas como “The World” (O Mundo, em português), essas ilhas artificiais foram construídas para representar os continentes e países do mundo em escala reduzida, formando um mapa mundi em miniatura.

O projeto “The World” foi concebido no início dos anos 2000 como uma extensão das Palm Islands, com a intenção de criar um destino turístico exclusivo e uma comunidade residencial de luxo. Cada ilha representa um país ou grupo de países, e a ideia era oferecer aos proprietários de cada ilha a oportunidade de criar suas próprias residências ou resorts personalizados.

A construção das ilhas começou em 2003 e envolveu a dragagem de areia do fundo do mar para criar a forma de cada ilha. No entanto, o projeto enfrentou diversos desafios e atrasos ao longo do caminho, incluindo dificuldades financeiras e questões técnicas. Como resultado, muitas das ilhas ficaram largadas.

Embora algumas das ilhas de “The World” tenham sido vendidas e desenvolvidas, outras permanecem praticamente intocadas, dando à área uma aparência surreal de um mapa mundial inacabado no meio do oceano. Atualmente, o projeto enfrenta críticas e especulações sobre seu futuro, especialmente devido aos desafios financeiros e ambientais associados à sua conclusão e manutenção.

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Perambulando por Dubai: A Majestade do Burj Khalifa e do Burj Al Arab

Obviamente uma viagem a Dubai não tem como deixar de fora o Burj Khalifa. Explorar os arredores do Burj Khalifa é muito legal. Desde a sua conclusão em 2010, este arranha-céu icônico tem sido um símbolo de Dubai. A intenção com a construção do edifício não foi apenas para adicionar um edifício gigante ao horizonte, mas sim para projetar uma marca demonstrando o potencial de Dubai como centro global de negócios, turismo e inovação. O nome “Burj Khalifa” foi escolhido em homenagem ao Sheikh Khalifa bin Zayed Al Nahyan, o dono dos Emirados Árabes Unidos no momento da construção do edifício.

Ele possui impressionantes 828 metros de altura e é o tipo de construção que você só consegue fazer em país em que você pode gastar sem se preocupar em prestar contas (não à toa que o próximo maior edifício do mundo está sendo construído na Arábia Saudita, outro país em que prestar contas não é muito a preocupação do governo local). Pelo sim, pelo não, hoje todo mundo se lembra do Burj Khalifa quando se fala em Dubai e é um ícone reconhecido no mundo inteiro.  Com investimentos maciços em infraestrutura, turismo e comércio, Dubai transformou-se em um ímã para turistas, principalmente de luxo e o Burj Khalifa é um dos grandes responsáveis por isso. O Burj Khalifa tornou-se um símbolo não apenas de Dubai, mas de todo o os Emirados Árabes Unidos em nível mundial.

Você pode subir no Burj Khalifa para poder bater fotos de toda Dubai. Eu mesmo não fui nem ver, porque pelo que eu soube você nem vai lá em cima, só sobe metade dos andares, fora que é uma baita de uma fila para conseguir. Além disso, tem vários prédios em Dubai onde você pode subir e bater fotos aéreas da cidade e, bem, a graça é bater foto do Burj Khalifa e não bater fotos sem ele. Acabei indo em um prédio que é conhecido como o melhor local para bater fotos do Burj Khalifa. Cheguei lá, descobri que você podia subir em um escorregador e ir descendo ao lado do prédio vendo todo o centro financeiro ao redor do Burj Khalifa como cenário enquanto descia o escorregador. Eu juro que eu fiquei pensando que você descia, sei lá, uns 30 andares desse escorregador. Fiquei quase uma hora na fila e, mano, juro, não devia descer um andar inteiro.

Mano, olha que rolê mais ou menos esse escorregador.

Só não fiquei tão chateado porque, realmente, era muito bom bater foto do Burj Khalifa de lá e também tinha um local suspenso onde você podia andar em um chão transparente. Então foi muito legal.

De noite ao redor do Burj Khalifa tem uns showzinhos noturnos. Eles são até legais
Também dava para você pagar um adicional e ficar suspenso para bater algumas fotos instragramáveis. Cara, eu não curto isso de ficar suspenso
Pelo menos dá para bater uma fotos legais do Burj Khalifa, como essa aqui.
A passarela de onde dava para ver a cidade de cima

Além do Burj Khalifa um dos hotéis mais famosos e icônicos de Dubai é o Burj Al Arab. Situado em uma ilha artificial em forma de palmeira, ele é reconhecido mundialmente por sua arquitetura deslumbrante e luxo incomparável. Com sua estrutura em forma de vela, o Burj Al Arab é um marco impressionante no horizonte de Dubai, simbolizando a opulência e a modernidade da cidade.

O Burj Al Arab

O interior do Burj Al Arab é igualmente impressionante, com design extravagante e instalações de primeira classe que atendem aos mais altos padrões de conforto e sofisticação (não que eu tenha entrado lá). Além disso, o Burj Al Arab é conhecido por seu serviço de ponta, onde uma equipe dedicada se esforça para atender a todas as necessidades e desejos dos hóspedes.

Além de suas suítes luxuosas, o Burj Al Arab abriga uma variedade de restaurantes premiados, incluindo opções de culinária internacional e pratos exclusivos preparados por chefs renomados. O hotel também oferece instalações de lazer como piscinas, spa e acesso exclusivo à praia. Com sua combinação de beleza arquitetônica, serviço impecável e comodidades indulgentes, o Burj Al Arab continua a ser um destino de referência para viajantes em busca do mais alto padrão de hospedagem em Dubai.

Não, eu não entrei lá. Não tenho tanto dinheiro assim

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Dubai Mall e Miracle Garden: Explorando Dois Tesouros de Dubai

No outro dia resolvi ir ao Dubai Mall, outro cartão postal de Dubai. Ele é simplesmente impressionante (e olha que nem sou muito de ir em shoppings). O lugar é uma experiência por si só. Fica no coração de Dubai e dizem ser o maior shopping do mundo, sabe? Tipo, tem mais de 1.200 lojas lá dentro! É loucura! Tem desde as marcas mais chiques até um monte de lojinhas legais. E não para por aí, não! Tem um aquário gigante lá dentro, o Dubai Aquarium & Underwater Zoo, onde dá para ver uma porrada de peixes e bichos marinhos. Eu como já vi muito aquário na vida acabei não entrando

Se liga no aquário NO MEIO do shopping
Essa aqui é uma das mais icônicas esculturas do Dubai Mall
Na meiuca do shopping
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Além disso fui visitar o fascinante Dubai Miracle Garden, um oásis de flores e esculturas em meio ao deserto dos Emirados Árabes Unidos. Ele foi inaugurado em 2013 e abriga mais de 150 milhões de plantas transformadas em gigantescas esculturas florais, incluindo uma réplica do avião A380 da Emirates, a escultura mais famosa.

A escultura mais famosa do Miracle Garden
Ah, é um rolê legal, vai?

Durante a temporada de outono-inverno, época que tive sorte de ir, os visitantes podem explorar os mais de 72 mil m² meticulosamente projetados e renovados ano após ano. Imagino que no verão não deva dar para ir porque as flores devem torrar com o calor. Quando eu fui tinha de barcos a réplicas de personagens da Disney. Além disso, o complexo também abrigava o Dubai Butterfly Garden, um dos maiores jardins de borboletas cobertos do mundo, com cerca de 15 mil borboletas de diferentes variedades em uma estufa de mais de 6 mil m², mas que era pago a parte. Como eu tinha pouco tempo, acabei só explorando mesmo aquele paraíso floral. Cara, pior que eu acabei gostando muito mais do que eu imaginei que iria gostar.

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Entre Conexões e Multidões: A Experiência no Aeroporto de Dubai e no Dubai Frame

Os Emirados Árabes Unidos não exigem visto de turista de brasileiros. Na verdade, de todos esses países que eu viajei, só o Bahrein mesmo que precisa de visto de turista. Se no aeroporto de Doha eu encontrei muito menos gente do que eu imaginava que iria encontrar, Dubai foi o contrário, lá tinha MUITO mais gente do que eu imaginava que iria ver. Rapaz, como aquele aeroporto é imenso, na verdade, aparentemente é o maior do mundo em área.

Como o aeroporto é IMENSO, é meio complicado você conseguir sair dele. Eu tive problemas no meu segundo voo de volta porque desci em um Terminal que não é muito bem conectado com ônibus (acho que foi o Terminal 3) e, cara, paguei de Uber quase o que eu paguei de passagem.

Mercados e Molduras: A Experiência Turística na Dubai Antiga – Dubai Souq e Dubai Frame

Por uma dessas incríveis coincidências do destino, acabei chegando em Dubai no mesmo dia em que o meu irmão que mora nos Estados Unidos chegaria para fazer uma conexão em direção a Índia. Consegue acreditar nisso? Ele iria passar um dia em Dubai e eu também.

Acabou que fomos visitar a região antiga de Dubai e algo como seria o antigo mercado central (ou Souq, como se chama nessas áreas). Eu falo que é antigo porque realmente parecia ser onde o povo da região ia comerciar, porém hoje em dia só tem coisa turística. Era interessante como a gente conversava em português e os vendedores (indianos em sua imensa maioria) reconheciam e começavam a falar algumas gracinhas em português para gente. O mais engraçado é que o que eles mais falavam era “Brasileiro? Lula ladrão, viva Bolsonaro” o que dá uma pista do espectro político da maioria dos brasileiros que viajam a Dubai, kkk.

Eu, meu irmão e minha cunhada na entrada do Dubai Souq

O centrinho é bem turístico mesmo, mas é muito legal. Acabou que nesse primeiro dia ficamos passeando por lá e até demos uma volta em um barco que, apesar de ser um passeio bem interessante, custa quase nada o transporte, já que ele realmente é um transporte público que a população local usa para poder atravessar o rio que corta o centro.

Se liga nas instruções de não lavar o pé na pia e de como usar o vaso sanitário (foto abaixo). Tem uma galera muito humilde que vem “trabalhar” (na verdade ser escravizada) em Dubai.
Passeio de barco que fizemos que custa quase nada

Além disso também visitamos “The Frame” (algo como “A Moldura”) uma construção em formato de moldura de quadro. É uma construção IMENSA com 150 metros de altura no meio de Dubai com nenhum tipo de serventia, a não ser ter um elevador que te leva muito, mas MUITO alto e de onde você pode bater várias fotos aéreas de Dubai. Sim, é isso mesmo, é um prédio sem serventia alguma a não ser servir como atração turística no meio de Dubai. Também tem uma passarela elevada transparente de 93 metros de comprimento (em 150 metros de altura) que até dá um pouco de vertigem de caminhar em cima dela. Sim, é muito legal subir lá e vale cada centavo. Além disso, ele faz “moldura” para o Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo. No final, tem um túnel de neon que guia a gente até uma exposição interativa de realidade aumentada.

The Frame
Dentro do the Frame

Embora o projeto tenha sido conduzido sem grandes controvérsias (até porque ninguém tem muita coragem de gerar controvérsias em Dubai), recentemente surgiu a informação de que o desenho pode ter sido utilizado sem o consentimento do arquiteto responsável por sua concepção. Quero ver ele ir reclamar lá para o Khalifa.

Dentro do Frame é legal porque dá para bater várias fotos aéreas de Dubai. Perceba o Burj Khalifa lááááá atrás ao fundo

Nos outros dias eu gostava de ficar perdido por Dubai até mesmo para poder ficar batendo fotos dos arranha-céus que são distribuídos por toda a cidade.

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Dubai e os Emirados Árabes Unidos

Depois de ter passado por Catar, Omã e Bahrein era chegada a hora de eu visitar o meu último país do Golfo Pérsico, os Emirados Árabes Unidos.

Uai, Emirados Árabes Unidos ou Dubai? Então, apesar de muita gente se confundir, Dubai não é um país, Dubai é uma das cidades (ou emirados) que fazem parte de um país chamado Emirados Árabes Unidos.

Conforme já expliquei várias vezes, essa região sempre foi parcamente povoada devido as agruras do clima. Antes da descoberta do petróleo, a região consistia principalmente de pequenas comunidades nômades que viviam da pesca, do comércio e da agricultura nos poucos oásis. No entanto, tudo mudou com a descoberta de petróleo nos anos 1950, que trouxe uma revolução econômica e social para o país.

Dubai, em particular, surgiu como um ícone desse desenvolvimento. De uma vila de pescadores no século XIX, ela se transformou em uma metrópole global de renome no século XXI. A visão e o dinamismo de seus líderes impulsionaram o crescimento vertiginoso, resultando em arranha-céus futuristas, ilhas artificiais extravagantes e uma economia diversificada.

Hoje, Dubai é um dos principais destinos turísticos do mundo, conhecido por seus arranha-céus imponentes, centros comerciais luxuosos e uma vida noturna vibrante.

Prédios, prédios, prédios, por todos os lugares

Apesar de Dubai ser o emirado mais conhecido, a capital e maior Emirado é Abu Dhabi (apesar da população de Dubai ser maior). O que fez Dubai ser mais conhecido é que, como eles não tinham tanto petróleo quanto o seu vizinho Abu Dhabi, Dubai resolveu investir tubos de dinheiro para poder transformar a cidade quase que em um parque de diversões de concreto e ser conhecida mundialmente pelo turismo. E, bem, meio que deu certo, hoje em dia o turismo é a grande locomotiva da economia de Dubai, com o petróleo respondendo hoje em dia por menos de 8% da economia.

Como é a vida em Dubai

E, bem, a cidade é bem bacana mesmo. O problema é que ela é cara que só o diabo e toda espaçada. Assim, tem um bolsão aqui e ali de concentração e depois uns espaços vazios imensos. Então, assim, qualquer rolê mínimo que você quiser fazer leva a horas e horas dentro de metrô, trem, ônibus… Isso quando você não se perde. Cara, quando você se perde, aí sim é um problema, porque tudo é muito grande, as avenidas são muito espaçadas, então você passa um bom tempo andando, andando e andando.

Assim como no Catar, lá também tem a seção “gold” do metrô. É só um vagão separado com um estofado mais afrescaiado e que custa seis vezes mais para você entrar

O Golfo Pérsico é conhecido pelo calor insuportável que faz por lá, mas como eu fui em janeiro eu passei foi frio. Na verdade, teve lugar que eu fiquei menos que o planejado porque eu não tinha levado casaco e frio me castigava, até porque ventava muito.

Devido ao espaçamento da cidade, esses patinetes fazem um sucesso imenso em Dubai

O emirado é governado desde 1833 pela família Al Maktoum e, bem, vocês podem imaginar o quão é tranquila a dissidência política por lá. Hoje o dono do pedaço chama-se Mohammed bin Rashid Al Maktoum e, como todos os tiranos da região, adora posar de reformador ou grande mente brilhante do país.

O homem adora espalhar frases motivacionais de coach barato pela cidade. Vai lá criticar para você ver…

Para vocês terem conhecimento do quão fofo é o rapaz, em junho de 2019, a princesa Haya Bint al-Hussein, esposa do rapaz, supostamente fugiu da família real em busca de asilo político na Alemanha. O caso, nunca bem esclarecido, desencadeou um processo de divórcio que está sendo disputado nos tribunais de Londres. Ela, por via das dúvidas, nunca quis voltar para Dubai depois disso e está morando em Londres até hoje.

Esta não é a primeira vez que um membro próximo da família real de Mohammed Maktoum tenta escapar. Duas das filhas do sheikh, Latifa bint Mohammed al-Maktoum e Shamsa al-Maktoum, já haviam tentado fugir anteriormente. Latifa alegou ter sofrido abusos e prisão domiciliar no palácio real, enquanto Shamsa teria sido supostamente sequestrada em solo britânico e levada de volta ao Dubai em um jato privado.

Tudo isso levanta questões sobre o funcionamento interno da família real do Dubai e coloca em destaque preocupações sobre os direitos humanos e a liberdade individual em uma das regiões mais opulentas do mundo.

Além disso, como em todo Golfo Pérsico, nos Emirados Árabes Unidos muitos trabalhadores estrangeiros, principalmente vindos da Índia e arredores, enfrentam condições complicadas. Uma vez no país, alguns são submetidos a uma forma moderna de servidão, muitas vezes devido a dívidas acumuladas após a chegada. O confisco de passaportes é uma prática comum, especialmente entre trabalhadores não qualificados ou semiqualificados.

O ambiente de trabalho também apresenta seus próprios desafios, com operários enfrentando temperaturas escaldantes que podem chegar a 40°C a 50°C durante os meses mais quentes, como agosto.

Imagina você gastar milhões em um carro para quando você estacionar o povo ficar escorando nele na maior folga do mundo
Sim, mano, o povo é folgado mesmo. Olha só onde ele pôs o filho

As más condições de trabalho provocaram tensões significativas, como evidenciado pelo tumulto no estaleiro de construção do Burj Khalifa em março de 2006. Cerca de dois mil e quinhentos trabalhadores protestaram contra os baixos salários e as condições precárias, resultando em danos substanciais. Muitas vezes, a aplicação das leis trabalhistas existentes é inadequada, resultando em problemas significativos, especialmente para os residentes estrangeiros, que compõem cerca de 80% da população.

Além disso, a homossexualidade é ilegal nos Emirados Árabes Unidos e pode resultar em prisão.

Em um país conhecido por sua modernidade e luxo, há muita coisa em Dubai que fica debaixo do tapete para que o turismo possa florescer.

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