Chegando lá, lógico, ninguém falava inglês. Peguei um táxi e mostrei para o motorista o nome do lugar, em chinês, para onde eu estava indo. De boa, o táxi me levou, parou no meio de uma praça, só apontou para ela e falou, é para lá. Desci. Olhei para um lado. Olhei para o outro e nada de eu conseguir achar o albergue. Na rua, além de ninguém entender o que eu falava, ainda que eu tivesse o nome do albergue em chinês, ninguém parecia saber onde ficava aquilo. Rodei, rodei, rodei quase uma meia hora quando escuto alguém falando em inglês:
– Procurando o albergue, cara?
Quando virei, era um não-asiático, acenando para mim e me chamando:
– Sim, cara, deve ser o mesmo albergue que o meu! Eu também não conseguia achar o albergue quando cheguei aqui. Só consegui achar quando outro cara me chamou na rua, que nem eu tou fazendo agora contigo.
Sim, o albergue era algo como uma confraria, onde você só consegue entrar se já conhecesse algum membro anteriormente. Super bem pensando para um lugar como esse.
Quando foi a noite fiquei embaixo tentando achar algum gringo de mochila perdido para poder mostrar para ele onde era o albergue e continuar a minha corrente do bem. Na foto abaixo dá para ver como é fácil achar o letreiro do lugar.