Como nem tudo são flore… É passei mal em Cusco

Depois de passar de boa pela Bolívia, enfrentando altitude de quase 5.000 metros de altitude, comer em lugares mais do que suspeitos por lá, chegou uma hora que meu corpo entregou as pontas.
Cusco era a cidade com menor possibilidade para eu passar mal, já que não era tão alta (3.400 metros) comparada com as pedreiras da Bolívia e, lá por ser uma das principais cidades turísticas do mundo, tinha um padrão de limpeza alto até mesmo para o Peru, que está longe de ser um país bagunçado. Fiquei em um hotel até arrumadinho (Arcangel Hotel chamava o lugar. De longe o melhor custo benefício que pude achar na cidade. Anotem esse nome) não em uma espelunca. Mas ainda assim, meu corpo não aguentou.

Comecei a sentir tonturas fazendo um passeio pelos arredores de Cusco e, por mais que eu chupasse balas de coca, eu não melhorava. No outro dia de manhã, ainda que tenha comido só frutas e pão integral, acordei vomitando, com um mal-estar ferrado e diarreia. Depois de algum tempo vendo que não ia melhorar, resolvi procurar um médico. Perguntei no hotel onde havia uma clínica onde eu pudesse ir e a mulher me deu um panfleto de uma próxima. Panfleto em inglês. Perguntei quanto mais ou menos iria sair uma consulta e ela me disse que uns cem reais. Bem, tava valendo.

Quando eu tava indo em direção a clínica me deparei com essa placa super amigável. Não sei o que é Justiça Popular, mas algo bom não deve ser…
Chegando à clínica, todo mundo lá só falava em inglês. Tava na cara que era clínica de gringo. Aquilo não ia me sair barato. A atendente já foi me atendendo em inglês e eu explicando o que eu tinha:
– Tudo bem, você precisar ver um médico.
– E quanto isso vai me custar?
– 160 solis (uns 180 reais)
– 160?!?!?!?!? Pois depois que eu morrer eu volto!
Levantei e quando fui saindo da clínica ela veio atrás dizendo “não, não, a gente faz por 80!”. Hahahahaha. Dá para acreditar? Oh yeah!
Fui encontrar com a médica, que me atendeu em inglês, que me passou um bando de remédio, entre eles um antibiótico. Falou que eu estava com baixa oxigenação no sangue devido a altitude. Cara, saí, comprei os remédios, mas realmente não queria tomar antibiótico pois eles ferram o estômago e saem matando tudo, bactéria boa e ruim dentro de você. Além de, claro, deixar o seu corpo resistente a novos antibióticos em uma situação real de emergência.
Mandei uma mensagem para uma prima no Brasil que é médica, passei o quadro para ela por telefone e ela chamou a médica peruana só de louca. Falou que nunca que eu precisaria tomar antibiótico por causa daquilo. Me sugeriu só ficar tomando bastante água, me hidratar com o Gatorade peruano que eu tinha comprado e pronto. Joguei os antibióticos fora e em um dia eu já tava zerado de novo. Corpo Humano 1 X 0 Remédios.
Os incas não chegaram a desenhar constelações no céu como os gregos, mas acreditavam também que as estrelas tinham algo para nos contar. A Via Láctea era como um rio. Dentro da Via Láctea há “buracos” que formam silhuetas em formas de animais. Nessa foto é possível ver uma serpente, um sapo e outros bichos “bebendo água” na Via Láctea
Cusco vista de cima
Qualquer problema, siga para a rua da foto, a rua “raio que o parta”
Viajar é conhecer pessoas extraordinárias e engraçadas. Essa menina tinha uma lojinha bem próxima do meu hotel. Cara, ela era simpática de uma forma que me impressionou. Andava pela loja atendendo os clientes com um sorriso tão grande no rosto que cativava. Além de que adorei a loja dela
Amigos de Brasília que encontrei em Cusco. O rapaz bonitão ali foi o que me obrigou a comer Cuy.
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Um comentário em “Como nem tudo são flore… É passei mal em Cusco

  1. Cheguei em cusco na quinta e fui passear nas ruinas na sexta e ja senti tonturas e na hora de dormir ritmias cardicas, mais cedo comprei gatorade e agua. E achei seu post porque fui ver pra que servia o gatorade. Espero melhorar porque amanha tem mais passeio.

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