Maldivas – Como Viajar para lá

As Ilhas Maldivas são conhecidas como um destino para lua-de-mel entre casais. Começaram a ficar agora mais populares no Brasil depois que algumas companhias aéreas começaram a fazer promoções para lá. Como eu iria ficar uma semana pela região antes de chegar a Índia e vi que tinha um voo bacana saindo de Bangladesh, pensei que não seria uma má ideia eu dar um pulo por lá e conhecer melhor o país.

Comecei a pesquisar um pouco sobre o lugar e fui descobrindo algumas coisas bem interessantes. As Maldivas são um país islâmico e vítimas de um governo extremamente opressor. A sua capital, Malé, concentra 100.000 pessoas em um exíguo espaço de 4 km²! Como o espaço mais alto da ilha fica a um metro acima do nível do mar, o país é um forte candidato a, literalmente, sumir do mapa num futuro próximo caso o nível dos oceanos continue aumentando.

Sobre as Maldivas – o que tem por lá?

As Maldivas foram ocupadas por povos semelhantes aos que ocuparam a Índia. Viraram um entreposto comercial e devido a presença constante de mercadores árabes nas ilhas, se tornaram um país muçulmano. Pela Constituição do país, todo habitante das Maldivas, ao nascer, também é da religião muçulmana, portanto o conceito de religião e nação se confundem por lá.

O país nunca foi conquistado ou colônia de ninguém, apesar de receber forte influência dos países que por lá passaram. Eles gostam de falar que isso ocorreu porque o povo maldivo sempre foi muito habilidoso nas negociações com as nações mais poderosas. Porém, de fato, o custo de ocupar um país como as Maldivas, com uma concentração populacional imensa, conforme já disse, não parecia compensar, haja vista que a ilha virtualmente não tem nenhum recurso natural, nem terras agricultáveis e possuem portos ruins para atracar navios grandes. Basicamente, não se tem muito o que se ganhar com elas.

Conforme falei, Malé, a capital, é uma loucura. São só motinhas passando de qualquer jeito pelas vielas, quase te atropelando com, obviamente, ninguém usando capacete. Carro por lá, acho que só tem táxi, que eu não vejo muita utilidade, já que, conforme falei, a ilha em sua maior extensão tem 2km de uma ponta a outra. Possui uma extrema concentração populacional e as pessoas de lá moram meio que umas por cima das outras. Literalmente. Não lembro de ter visto uma casa sequer na ilha, ao passo que vi várias construções que pareciam que um dia foram casas e hoje viraram edifícios. Mas aquelas feitas por pedreiro, uma por cima da outra feita de qualquer jeito. Assim é a cidade inteira. Devido a virtualmente não haver mais espaços nas ilhas, eles começaram a levantar ilhas artificiais para poder desafogar um pouco a ilha principal de Malé. Em uma ilha foi, inclusive, feito um aeroporto, tal qual em Hong Kong.

Em Malé há lixo espalhado pelas ruas, porém quando você pensa o tanto de gente por metro quadrado, nem parece ser um grande problema assim. Esperava encontrar montanhas de entulho, o que acabou não ocorrendo. Também não vi sequer um mendigo na rua esmolando. Perguntei para os locais porque e eles me disseram que o governo tem um efetivo programa social contra pessoas mais pobres. Se encontram alguém esmolando na rua, é cadeia. Nada como políticas públicas efetivas.

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Motos correndo pela cidade

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Ilha artificial criada para desafogar a pressão populacional em Malé

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Pessoas esperando barcos no pequeno porto, principal forma de transporte nas Maldivas
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