Quando pensei em Dakar, imaginei uma capital africana subdesenvolvida, sem estrutura, talvez parecida com a caótica Nuakchott, na Mauritânia. Mas o que eu encontrei me desmontou: arranha-céus, trânsito pesado, academias ao ar livre, libaneses endinheirados, uma estátua feita por norte-coreanos e preços de fazer saudade da Europa. Neste vídeo, eu conto tudo sobre minha experiência em Dakar, capital do Senegal, desde as surpresas boas até os perrengues na fronteira e o impacto de visitar a Ilha de Gorée — com o temido portão do não retorno. Fui visitar um amigo que se mudou para o Senegal e acabei mergulhando num país que quebra vários estereótipos sobre a África. Dakar é moderna, movimentada e cheia de contrastes. Tem engarrafamento, tem praia cheia de gente se exercitando, tem elite libanesa e tem também muita desigualdade, corrupção e preços absurdamente altos. É uma cidade onde costureiro de máquina nas costas é símbolo de masculinidade e onde você pode comer carne assada ao estilo brasileiro numa churrascaria de verdade — com bandeira e tudo! Também relato minha experiência em Gorée, um lugar bonito e ao mesmo tempo carregado de dor. A ilha foi um dos principais pontos de embarque de escravizados no Atlântico, e visitar o portão do não retorno é algo que marca. E como bônus, ainda conto a história da minha ida à Gâmbia e da tentativa de propina que enfrentei ao voltar por terra para o Senegal. Se você gosta de histórias reais, curiosas e cheias de contexto histórico e social, esse vídeo é pra você. Deixe o like, inscreva-se no canal e ativa o sininho — aqui no “O Mundo Numa Mochila”, a gente mostra o mundo como ele realmente é, sem maquiagem de agência de turismo.
