Por que Cuba?

Quando me perguntavam sobre onde eu iria passar férias e eu dizia que iria para Venezuela e depois para Cuba todo mundo perguntava se eu estava me esforçando para nunca mais poder entrar nos Estados Unidos, ainda mais depois que fui para a Coréia do Norte. Porém, cara, Cuba é um aprendizado. Assim como falam muita besteira sobre a Coréia do Norte, pude testemunhar que também se fala muita besteira sobre Cuba, como vou demonstrando durante os posts.

Sim, eles também tem Brasília
Caminho do aeroporto para o albergue, primeira foto que bati em Cuba
O principal motivo da minha escolha foi o de querer viajar para os dois países antes da morte de Fidel ou de Chávez. Sabe como é, quando um deles dois morrerem não é a mesma coisa. Tive “sorte” de conseguir chegar a Venezuela uma semana de Chávez falecer e por três dias perdi o momento histórico que seria ver o enterro dele na Venezuela. Droga! Porém, por outro lado, pude presenciar um pouco da morte de Chávez estando em Cuba, que, tenho certeza, teve uma comoção maior que a da Venezuela, haja vista que a economia cubana hoje depende muito dos incentivos venezuelanos iniciados por Chávez.
Andar pelas ruas de Cuba é como andar em um museu automobilístico da década de 50. Um dos sintomas do Embargo Econômico que eles sofrem desde essa época

Esse carro saiu mais bonito que os outros
Malecón de Havana, um dos principais pontos turísticos da capital de Cuba

Malecón pela noite

Pôr do sol no Malecón

Capoeira em uma praça central de Havana
No meio da sala do nosso albergue havia  duas colunas dóricas!! Lembranças do luxuoso e rico passado cubano
Lojas da Puma e Adidas em Havana. As duas são empresas européias e não americanas, por isso podem ter lojas em Havana
Em Cuba, flanelinha é um emprego estatal

Ex Palácio Presidencial Cubano, ainda hoje com marcas de bala de um levante estudantil contra Fulgêncio
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Cienfuegos e Trinidad


Depois de Havana, segui para Cienfuegos e depois Trinidad. As duas eram cidades patrimônio da humanidade. Porém, longe da magnitude que é Havana. Meio que me arrependi de passar nessas duas. Em Cienfuegos passei só uma tarde e uma manhã, o que foi mais do que suficiente.
Só dois momentos dignos de nota.
Eu fui comprar um imã de geladeira e quando disse pro camelô que eu era do Brasil o bicho começou a me citar todas as obras de Frei Beto que ele havia lido e como ele achava genial a Teologia da Libertação. Até perguntou se eu não tinha nenhum livro em português para presenteá-lo, haja vista que estava querendo aprender português para ler sobre Frei Beto no original, pois segundo ele, você perde muito na tradução. Ah sim, o imã de geladeira na banquinha dele custava 2 CUCs.
Outra foi o do dono da Casa Particular onde eu morava tentando consertar o chuveiro.  Ele ligava o chuveiro, deixava a água sair e enfiava a chave de fenda na resistência. E eu ali, só esperando para ver ao vivo como se contorcia um condenado sendo executado em uma cadeira elétrica. Saía faísca para todo lado e eu falando pro homem “rapaz, desliga isso, mexe no chuveiro desligado” e ele só dizendo que tinha que mexer daquele jeito mesmo.
Trinidad como centro histórico foi pior ainda. Era só uma pracinha, alguns prédios coloniais, nada muito diferente do Brasil. Agora, assim, cara, muito CARA! Bicho, qualquer pratinho de comida me custava o dobro do que eu pagava em Havana. A parte legal mesmo foi um mergulho que eu fiz em uma praia próxima e a visita a uns engenhos abandonados, menos pelo lugar, mais pela companhia do taxista, um cara muito legal. Histórias que escrevo com mais detalhes abaixo.