Carro-bomba explode em área residencial de Damasco e mata ao menos 17 pessoas
Um carro-bomba explodiu neste sábado em uma rodovia próxima do principal aeroporto da capital Damasco, na Síria. No total, 17 pessoas morreram e 14 ficaram feridas. O ataque é o terceiro maior ocorrido neste ano no país e um dos maiores ocorridos em Damasco desde os anos 80, quando uma série de explosões foi realizada por radicais islâmicos.
Testemunhas dizem que o número de vítimas deve aumentar.
O ministro de Interior do país, general Bassam Abdul Majid, afirmou em entrevista à rede de TV estatal que a ação foi um “ataque terrorista”. “Foi definitivamente um ataque terrorista em uma área movimentada. Foi um ataque covarde.” O ministro se recusou a fazer acusações e disse que as investigações já estão em andamento.
Hussein Malla/AP
Impacto de explosão de carro-bomba que aconteceu em bairro residencial de Damasco, na Síria, provocou danos em imóveis
O carro-bomba continha 200 kg de explosivos e foi detonado em uma área residencial, perto de uma escola. Com o impacto, um buraco abriu-se no chão, e janelas ficaram estilhaçadas. Parte de um muro que cerca um complexo de seguranças também ficou danificado. Horas depois da explosão, o trânsito na rodovia já era normal.
O ministro de Relações Exteriores da Síria, Walid al Moualem, que está em Nova York, reiterou as acusações do colega sobre a natureza do ataque ser terrorista e acusou os Estados Unidos de terem “espalhado ainda mais” o terrorismo, com a “guerra ao terror”.
“Esses incidentes acontecem em todo o lugar e não indicam brechas de segurança. Tenha certeza de que a segurança na Síria permanece alerta para proteger os civis e o território”, afirmou al Moualem à TV Al Arabyia.
Damasco não tinha uma explosão desde o ataque com carro-bomba que matou o militar Imad Moughniyah, do grupo xiita Hizbollah, em fevereiro passado. O Hizbollah culpa Israel pelo ato, mas Israel nega qualquer envolvimento.
“É assustador porque lembra a Síria do final dos anos 70 e do começo dos anos 80, quando uma ala radical do Irmandade Muçulmana realizava explosões”, disse Joshua Landis, que é especialista em Síria pela Universidade de Oklahoma, à agência Associated Press. “O medo de que a Al Qaeda seja autora é latente. Até agora, a Al Qaeda não era potente na Síria.”
O governo sírio tem sido pressionado a impedir que antiamericanos e integrante da Al Qaeda ultrapassem suas fronteiras. O país está, há algum tempo, na lista de Washington dos países que apóiam o terrorismo, e o governo de George W. Bush decidiu isolar o presidente Bashar al Assad por seu suposto apoio ao Hizbollah e a grupos radicais palestinos.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA Gordon Duguid afirmou que o país “condena o ataque e todos os atos terroristas”.
Testemunhas dizem que o número de vítimas deve aumentar.
O ministro de Interior do país, general Bassam Abdul Majid, afirmou em entrevista à rede de TV estatal que a ação foi um “ataque terrorista”. “Foi definitivamente um ataque terrorista em uma área movimentada. Foi um ataque covarde.” O ministro se recusou a fazer acusações e disse que as investigações já estão em andamento.
Hussein Malla/AP
Impacto de explosão de carro-bomba que aconteceu em bairro residencial de Damasco, na Síria, provocou danos em imóveis
O carro-bomba continha 200 kg de explosivos e foi detonado em uma área residencial, perto de uma escola. Com o impacto, um buraco abriu-se no chão, e janelas ficaram estilhaçadas. Parte de um muro que cerca um complexo de seguranças também ficou danificado. Horas depois da explosão, o trânsito na rodovia já era normal.
O ministro de Relações Exteriores da Síria, Walid al Moualem, que está em Nova York, reiterou as acusações do colega sobre a natureza do ataque ser terrorista e acusou os Estados Unidos de terem “espalhado ainda mais” o terrorismo, com a “guerra ao terror”.
“Esses incidentes acontecem em todo o lugar e não indicam brechas de segurança. Tenha certeza de que a segurança na Síria permanece alerta para proteger os civis e o território”, afirmou al Moualem à TV Al Arabyia.
Damasco não tinha uma explosão desde o ataque com carro-bomba que matou o militar Imad Moughniyah, do grupo xiita Hizbollah, em fevereiro passado. O Hizbollah culpa Israel pelo ato, mas Israel nega qualquer envolvimento.
“É assustador porque lembra a Síria do final dos anos 70 e do começo dos anos 80, quando uma ala radical do Irmandade Muçulmana realizava explosões”, disse Joshua Landis, que é especialista em Síria pela Universidade de Oklahoma, à agência Associated Press. “O medo de que a Al Qaeda seja autora é latente. Até agora, a Al Qaeda não era potente na Síria.”
O governo sírio tem sido pressionado a impedir que antiamericanos e integrante da Al Qaeda ultrapassem suas fronteiras. O país está, há algum tempo, na lista de Washington dos países que apóiam o terrorismo, e o governo de George W. Bush decidiu isolar o presidente Bashar al Assad por seu suposto apoio ao Hizbollah e a grupos radicais palestinos.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA Gordon Duguid afirmou que o país “condena o ataque e todos os atos terroristas”.