DESLOCAMENTO
Por incrível que pareça, a Guiana é mais fácil de acessar que o Suriname. Ela tem conexão por terra com o Brasil. Você pode pegar um voo para Boa Vista, de Boa Vista dá para pegar um taxa até Bonfim e de lá atravessar por uma balsa para a cidade de Lethem, na Guiana.
De Lethem é possível seguir para Georgetown, capital da Guiana, por pequenas aeronaves que saem diariamente e não precisa (ou não tem como) marcar com antecedência, basta chegar lá e pegar. Ou então você pode encarar uma viagem por terra (e a palavra é encarar mesmo) onde leva entre 10 a 16 horas dependendo de que estação do ano você está. Paga-se por volta de 150 reais por um trecho.
Outra forma é por meio de voo com a Surinam Airlines. Dá para sair de Belém, com escala em Caiena e Paramaribo. Lembrando, mais uma vez, que não é possível comprar passagem pela internet da Surinam Airlines se a sua origem não for Paramaribo. Se você sai de Paramaribo para algum lugar, tudo bem, mas se viaja, por exemplo, de Belém para Paramaribo tem que comprar com agências de turismo.
Por terra também é possível alcançar o Suriname, porém não a Venezuela. A Guiana apesar de ser um país pequeno tem problemas territoriais tanto com o Suriname quanto com a Venezuela que clama por quase metade das terras da já pequena Guiana. Devido ao esfriamento das relações dos dois países em relação a isso, não há fronteira por terra entre Venezuela e Guiana.
E O VISTO? COMO FAZ?
Brasileiros não necessitam de visto para ir a Guiana
Na verdade, o único problema que acabei tendo mesmo na Guiana foi na Imigração. Pode parecer estranho, mas a Guiana foi um dos lugares mais chatos na imigração até hoje. Conseguiu ser pior do que a de Trindade e Tobago (ver nesse link). Quando foi minha vez, o funcionário da imigração começou a me bombardear de pergunta, queria saber para onde eu ia, onde eu ia ficar, o que eu fazia no Brasil… Enfim, o cara começou a praticamente me interrogar. Só a título de curiosidade, tirando algumas poucas pequenas ilhas, eu nunca havia pousado em um aeroporto onde não houvesse esteira de bagagem. Até pousar na CAPITAL da Guiana. Eu ficava pensando se o cara realmente imaginava que eu poderia pensar em me perder pela Guiana enquanto observava as malas chegando em um carrinho com um cara puxando na mão e as jogando no chão. Pensava se ele me interrogava sério mesmo ou só de zueira. Mal sabia eu que isso seria o menor dos problemas em Georgetown.
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Testando
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Que loucura este luga heim! Parabéns pelos relatos…
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