Visitamos um museu de tapetes onde mostravam como eles eram confeccionado manualmente. Cara, a gente vê um tapete a acha bobeira, né? Tem nem noção do trabalho que dá confeccionar aquilo. A produção começa desde a realização do desenho, até a confecção do tapete em si, um trabalho paciente onde cada dobrinha que a gente vê no tapete, é um nó feito manualmente.
O museu tinha algumas histórias interessantes, como a de um tapete que foi restaurado pelos russos usando produtos químicos e não produtos naturais como eles usam (todas tonalidades vem da Romênia, menos o azul que vem do índigo da Índia)

E dá para ver claramente onde foi a restaurado e onde era natural. Depois de 50 anos, a parte russa começou a desbotar e a original se mantém com suas cores vívidas
Tem também a história de duas irmãs que foram separadas quando estavam em fuga durante o genocídio armênio. O pai pegou um tapete que era bem importante para a família, rasgou ao meio e deu uma metade pra cada irmã para que elas refizessem o tapete quando se reencontrassem novamente. Felizmente e milagrosamente elas se encontraram em Nova York e o tapete costurado se encontra exposto lá.

Isso é só um resumo das dezenas de histórias que nos contaram por lá. Como os tapetes armênios se distinguem dos persas, já que os persas são muçulmanos e não podem fazer representações de animais e pessoas, enquanto os armênios representam isso nos tapetes

No final, mano, nós fomos lá e fomos pedir alguma coisa para comer. Mano, os caras não sabem brincar. Comer com eles é coisa de outro mundo, nos trouxeram um banquete. Era comida, comida, comida. Comida que não acabava. E quanto mais comida a gente comia, mas os caras traziam. Eu já estava suando frio só com medo da conta. No final deu 30 reais para cada um já incluso bebidas não alcoólicas, sobremesa e os 10% com direito ao chef ir na nossa mesa nos cumprimentar e perguntar o que queríamos. Eu amo a Armênia.
Gostava muito de visitar a Arménia, há bastante tempo que está na minha lista de prioridades
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