Fomos a diversos museus que, ao contrário da Ucrânia e de Belarus, traziam várias informações em inglês. Só o ouro! Inclusive em um dos museus de Yerevan guarda o sapato mais velho já achado até hoje, ele tem 6.000 anos de idade! Doido demais!
Primeiro que eu fiquei impressionado como os armênios são uma civilização milenar. A gente escuta falar pouco deles no Brasil (ah não ser quando se trata de vendedor de sapatos). Eles tem mais de 3.000 anos de histórias e são muito orgulhosos de falar que sua capital, Yerevan, foi fundada 29 anos antes do que Roma. Como eles conseguem mensurar com tanta precisão a fundação de Roma e Yerevan, eu não sei. Mas sim, eles falam isso de dois em dois minutos. Possuem também língua própria e alfabeto próprio, que só existe lá. Além de religião própria, como vou explicar posteriormente.
Devido as diversas diásporas ocorridas durante a sua história, há mais armênios hoje fora da Armênia do que dentro. O país é bem isolado economicamente já que além de não possuir mais saída alguma para o mar, tem as fronteiras fechadas com a Turquia (por causa do genocídio armênio promovido pelos turcos) e com o Azerbaijão (devido a massacres contra os azeris realizados pelos armênios o qual vou explicar no post sobre o Azerbaijão. Inclusive quem já viajou a Armênia teoricamente pode ter problemas para ir ao Azerbaijão). Assim, a Armênia só tem relações com dois dos quatro países os quais tem fronteira. Dessa forma, sua economia é fortemente ligada aos russos que inclusive vetam qualquer acordo que a Armênia queira realizar com a União Europeia.
Uma outra coisa que me impressionou sobre o país é que ainda que ele seja montanhoso, a 4G funcionava muito bem por lá. Na verdade, na verdade, funcionava bem mesmo nas auto estradas e rodovias, enquanto no Brasil a TIM não funciona dentro da sua casa.


