Era chegado o último lugar para eu visitar da Ásia Central, o Quirquistão.
Assim como o Tajiquistão, eu não sabia quase nada ou sequer tivera ouvido falar do Quirquistão. Na verdade, continuo sem saber muita coisa de lá. Na verdade, na verdade, só tinha ouvido falar de um turista inglês que fez uma piada com uma linguiça lá e foi preso e deportado:
Além disso, em outra informação bizarra, no Quirguistão há uma tradição bizarra em que você “sequestra” a noiva que você vai casar.
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/04/140422_sequestro_quirguistao_ms
Pelo que entendi, isso era muito comum nas sociedades tribais de antigamente e hoje eles fazem meio que só pela tradição. O cara namora uma menina há um tempo e, ao invés de pedir em casamento que nem a gente faz por aqui indo na casa dela, ele faz o pedido de casamento SEQUESTRANDO a menina. Bacana, né? Cê imagina. Tá sua irmã ali caminhando na manha e de repente para um carro e descem um bando de bárbaros ensandecidos e bêbados para “sequestrarem” ela “de mentirinha”. Bem, cada um, cada um, né? Kkkk
A história do país remonta a mais de 2000 anos, abrangendo uma variedade de culturas e impérios que sempre passaram por lá. Apesar de geograficamente isolado por seu terreno montanhoso – o que tem ajudado a preservar sua cultura milenar – o Quirguistão tem sido colocado historicamente na encruzilhada de várias grandes civilizações, ou seja, como parte da Rota da Seda e outras rotas comerciais e culturais.
Embora longamente habitado por uma sucessão de tribos e clãs independentes, o Quirguistão sempre foi conquistado por um ou outro império diferente e só se tornou um país independente após o desfalecimento da antiga União Soviética em 1991.
Lá eu sei que é muito bom para quem deseja fazer caminhada e acampar em montanhas, o que nunca foi muito a minha praia. Então me mantive por passear e sair batendo fotos da capital, Manas.
Cheguei até a tentar visitar o museu nacional do país, porém, quando cheguei, infelizmente, tava fechado.