
Todo esse engajamento estadunidense devia-se ao receio de ocorrer um “efeito dominó”, ou seja, se o Vietnã ficasse sobre dominação comunista, isso iria contrabalancear o frágil equílibrio de poder da região encorajando os outros paises do Sudeste Asiatico a se alinhar aos comunistas. Com o mesmo clichê de sempre “a democracia e a liberdade estão sendo ameaçadas” no Vietnã e arrogantemente confiando em todo o seu aparato bélico e poderio econômico, os EUA começaram a gradativamente despejar tropas no Vietnã. O final todo mundo já sabe. Seguindo o exemplo da França, os Estados Unidos, graças a Deus, pegaram um pau tão grande que até hoje tão sentando de ladinho. Em 1975, o mundo inteiro, chocado, acompanhava pela TV as imagens pateticas de americanos e outros estrangeiros, desesperados, sendo resgatados de helicoptero da Embaixada americana. Era o fim da guerra e mais uma potencia ocidental era vencida pelos vietnamitas.
O principal erro dos estadunidenses, deveu-se ao fato de que eles entraram numa guerra que não era deles, onde seus soldados nao entendiam porque “cabelos longos não usa mais, não toca a sua guitarra e sim, um instrumento que sempre dá, a mesma nota, Ratatá”. Os garotos acostumados a Big Mac e que “amavam os Beatles e os Rolling Stones” estavam lutando contra um povo que há gerações não sabia o significado da palavras “paz” e, além disso, lutavam por um país, por uma nação, basicamente lutavam pelo seu pedaço de chão, portanto não importaria o preço que eles iriam pagar, mas eles não sair de lá tão cedo.

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