Categoria: Camboja
Bayon
Amanha posto outro video e vou tentar fazer mais um post da India tambem…
Abracos maranhenses
Angkor Wat
Preah Khan

Preah Khan foi construído, mais uma vez, por Jayavarman VII (mermão, esse cara foi o Kubitschek da parada) para servir como uma residência provisória enquanto Angkor Thom estava sendo construída.
O que mais me impressionou neste templo, ao contrario dos outros, não foi cabeça pra tudo que é lado ou filmagem de um filme imbecil. O que mais me impressionou foi ter achado um quarto em estilo grego no centro do templo!! Sim, estilo grego! Com aquelas colunas, janelas e escadarias parecidas com o PANTHEON na Grécia!! Bicho, fiquei impressionado demais como eles fizeram isso! Você já imaginou? Naquele tempo não tinha internet (naquele tempo não tinha, pasmem, Google!). Construir uma casa não era assim, vai lá na internet, pesquisa o estilo que você mais gosta e aí constrói!
Como é que eles levantaram algo com um estilo como aquele quase mil anos atras? E’ bom lembrar que a Grecia fica a um Sudeste Asiático, uma Índia, um Irã e um Oriente Médio de distância… Sério, pirei com aquilo.Ta Prohm


Mas, mais famoso ainda do que a Tomb Raider’s Tree, e’ a fila de pessoas que ficam aguardando pra tirar a sua foto nessa bendita arvore. Antes ele deixavam tirar a foto dentro do portão, mas como muita gente tava indo lá pra bater foto, tava danificando o local. Hoje eles cercaram e você só pode tirar foto de uma certa distância.


Angkor Wat
Como todos os templos do Angkor, não há 100% de certeza acerca de porque foi feito e quais são os significados implícitos no templo. Acredita-se que tenha sido construído como um templo funerário (gente, não sei se esse é o termo certo, tou traduzindo do inglês funerary temple) para o rei Suryavarman II (1112 – 52) em honra ao Deus Vishnu, Deus hindu que o imperador mais se identificava. Essa idéia de que o Angkor Wat primeiramente tenha sido construído para ser um templo, decorre do fato do templo ser voltado para o oeste (que simbolicamente é a direção que representa a morte para os hindus) e os afrescos nas paredes foram feitos para serem vistos em sentido anti-horário (que também significa morte). O fato também de estar voltado para oeste pode estar relacionado a que Vishnu sempre está associado ao oeste. Seguem as fotos:


Após passar a ponte do fosso, há uma “pequena” avenida de 475 metros e 9,5 metros de largura ligando o portão central ao templo central. Ao lado da avenida, ainda é possível ver as ruínas de duas livrarias.


Camboja – Bayon
Bayon é um dos templos principais de Angkor e fica situado dentro das muralhas de Angkor Thom. Situa-se na parte central da cidade murada. Eu arriscaria a dizer que é o templo mais famoso de Angkor depois do Angkor Wat, devido ao fato do templo possuir uma pancada de retratações da cabeça do rei Jayavarman VII por todos os cantos (parecidas com as dos portoes). São 216 retratações em 54 torres diferentes. São tantas que em qualquer ponto do templo você pode ver doze ou mais cabeças de uma vez.
Como tudo em Angkor, ninguém tem uma explicação unânime para explicar pra onde essas cabeças estão apontadas e o porquê delas estarem lá situadas. Uma das teorias mais aceitas é a de que em um determinado momento o Império foi dividido em 54 distritos e cada torre está apontada pra um distrito diferente. Como Bayon fica situado no centro do centro da cidade fortificada, significaria que cada distrito está sendo vigiado por 4 atentas cabeças do rei no coração do Império. Interessante, né?
Bandeira do Brasil demonstra que outros exploradores tupiniquins por aqui ja passaram…
Terraco dos Elefantes
Dentro de Angkor Thom há um longo terraço de 350 metros conhecido como o Terraço dos Elefantes. Ele era utilizado para demonstrações públicas e também como base para o rei em cerimônia. Eu fiquei por uns momentos sentado lá e imaginando o rei no meio e as suas diversas divisões de cavalos, elefantes e infantaria. Devia ser algo impressionante, cara!Complexo de Angkor no Camboja

Phnom Bakheng, um dos varios templos situados no complexo de Angkor
Os preços de admissão são meio que salgados: vinte dólares para um dia, quarenta para três dias e sessenta pra uma semana. Quando você compra você até pensa: – Pô, tou pagando caro, mas pelo menos tou ajudando a manter uma das maiores construções da humanidade. Leeeenndaaaa!!! Dos vinte dólares que paguei, três dólares foram para a empresa que administra a parada, apenas dois dólares realmente investidos em conservação e o quinze dólares foram de presente para o governo cambojano. Pode ter certeza que foi pro bolso de alguém, porque se o Brasil é um país corrupto, imagina como deve ser o Camboja.
O Lonely Planet fala que você deve comprar o tíquete de pelo menos três dias. Eu comprei o de um dia e me dei por satisfeito. Se você comprar o tíquete de entrada única você tem o direito de ver o pôr-do-sol no dia em que você comprou e ainda ter o outro dia inteiro para explorar, o que no final acaba saindo como um dia e meio. Se você ver o pôr-do-sol em um dia (17:00 – 19:00), acordar cedo no outro dia (cedo MESMO! Chegar no Angkor Wat antes do nascer do sol, às cinco da manhã!) e não quiser bancar o Indiana Jones e ficar medindo o tamanho de cada ilustração na parede pra procurar segredos implícitos, um dia deve ser o suficiente. Eu comprei o de um dia, vi o pôr-do-sol e o nascer do sol. Quando deu umas três da tarde minha bike quebrou (já falei, não era Houston) e só precisei pagar um Tuk Tuk pra me levar pra ver mais um templo e pude voltar pra casa. Sério, um dia e’ suficiente! O calor e a umidade te matam, cara!
Angkor Thom






