Meeting em Lisboa

Sem tempo pra poder dormir, sem tempo pra usar a internet, logo sem tempo pra atualizar o blog 😉

Post novo provavelmente no Domingo

abracos maranhenses

Ps: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH

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Meeting in Lisboa

AAAAAAAAAAAAAHHHHH

Galera, sexta-feira agora vai rolar um meeting do Couchsurfing.com em Lisboa. Mais de 400 pessoas de todos os lugares do mundo são esperadas. O meeting tem tudo pra ser um dos melhores meetings já existentes do Couchsurfing. Só pra vocês terem uma idéia, vou ficar hospedado numa casa com mais 20 pessoas!!! É pouco ou quer mais?

Tem alguém que lê o blog que esteja morando em Lisboa por aqui? Se tiver afim de comparecer ao meeting ou de encontrar pra gente trocar uma idéia, me manda uma mensagem por aqui com o número do celular que eu retorno e vejo como fazemos.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH

Abraços maranhenses

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Couch em Katmandu

Galera, antes de comecar o post propriamente dito, gostaria de fazer apenas algumas consideracoes. Desculpem pelo “sumico” desses dias, mas e’ eu estava viajando de Cairo pra Jerusalem e “aprendi” na marra algo da cultura israelense que atrasou bem de muitao minha chegada em Jerusalem. Digamos que eu levei 48 horas pra viajar uns 500 km, mas isso eu explico depois. So pra voces terem uma ideia do que eu estou falando, Helena, minha amiga que vai me hospedar na capital da Cisjordania (ela nao e’ couchsurfer, e’ uma amiga minha do tempo de UnB) chegou ate a checar se nenhum brasileiro tinha sido preso na fronteira de Israel, heheh.
Enfim, vamos comecar o blog:
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Meu couch em Katmandu foi uma experiência absurdamente interessante e agradável. Fiquei na casa de um nepalês e sua família e o cara foi gente boa demais. Ele foi aquilo que chamo de “couch cinco estrelas”. Ele morava numa casa de três andares e o andar de baixo era todo e exclusivamente para os couchsurfers que ele hospedava. Eu e a Samanta tivemos um quarto só pra nós dois com camas, TV, internet etc. Além de que as três refeições também eram garantidas. O único problema do couch foi que ele não entregou as chaves da casa pra gente (talvez por ele ainda estar começando a hospedar pessoas. Diga-se de passagem é bem mais comum você encontrar pessoas no couchsurfing que te dão as chaves da casa do que o contrário. Não ficar com as chaves de casa é bem incomum), logo tínhamos que voltar pra casa antes da meia noite.
A primeira noite que eu e “coração gelado” ficamos hospedados foi engraçada. Ela tava que tava doida pra tomar uma cerveja, porque falou que tinha que experimentar uma cerveja do Nepal. De tanto me falar que queria tomar uma cerveja e encher o meu saco pra eu ir (sim, ela utilizou a velha, porém sempre eficaz, tática do “mas eu sou uma menina”. Tal qual as brasileiras e a Taíze), acabou me convencendo a sair pra comprar uma pra ela. Lá fui eu, Claudiomar Filho, onze horas da noite ficar perambulando pelas ruas estreitas e medievais de Katmandu à procura de uma quitanda que vendesse uma cerva. Depois de quase uma hora peruando pelo bairro acabei achando uma vendinha aonde haviam várias cervejas diferentes. O único problema era que não havia o preço delas no balcão, logo, com certeza, o cara iria me cobrar duas ou três vezes o valor correto. Já tava tão de saco cheio de ficar rodando mais que cachorro que caiu da mudança que acabei pagando o preço que o cara me pediu, provavelmente duas vezes mais cara, mas ainda bem barata.
Ensaquei a cerveja e me taquei pro caminho de casa. Depois de trinta minutos na escuridão total (não, não há iluminação pública em grande parte das ruas de Katmandu, assim como em Phnom Penh no Camboja) acabei achando a nossa bendita casa. Dei dois toquinhos na porta e a Samanta veio abrir a porta feliz que só mosquito em campo de nudismo. Quando eu fui entregar as cervejas pra ela a mina só faltou me bater:
– Claudio, mas você comprou cervejas que precisam de um abridor de latas para abrir!!! Como a gente vai abrir agora?
Pergunta pertinente para um maranhense impertinente. O imbecil aqui não tinha reparado. Lembrei de uma técnica, que aprendi há MUUIITOOSSS churrascos da Nadar atrás, que não necessitava de abridor de latas. Era só colocar a tampa da garrafa de cerveja na quina de uma mesa e dar umas porradas que a tampa voava. Não precisa falar que deu errado, né? Mermão, a primeira porrada que eu dei na mesa, voou pedaço de madeira pra tudo que foi lado! A mesa não agüentou a pancada e a garrafa ficou ali inteirinha e, claro, com a tampa na boca. Cara, só sei que depois dessa ficamos eu e Samanta, sentados no sofá e olhando pra aquelas duas garrafas de cerveja em cima da mesa TAMPADAS que nos diziam assim:
– Seus primatas imbecis! Depois de 10 milhões de anos e de evolução vocês construíram aviões, carros super-velozes e computadores, mas hoje, eu, uma rudimentar garrafa de cerveja, mostrei pra vocês que os seus cérebros não passam de dois amendoins! Vocês vão dormir com as gargantas secas e ainda por cima com o orgulho ferido.
Eu sei que essa foto aqui nao tem nada a ver com o post, mas e’ que eu fiquei devendo a foto que eu tirei com os cachorros na rodoviari… digo… no aeroporto de Katmandu!!
Mermão, e foi nessa. Ali estava, Claudiomar Filho, quatro anos em Relacoes Internacionais, Samanta, quatro anos de graduação em Nutrição, olhando praquela garrafa de cerveja como dois cachorros numa quitanda sem poder pegar o galetos que giram em seus fornos. De que vale se o Neorealismo de Waltz prega que as grandes corporações ou organizações internacionais não são atores tão importantes no cenário internacional como os Estados Nacionais? De que vale Weber pregar que o Estado é a única instituição que detém o uso legítimo da força? De que vale Fukuyama defender que estamos no fim da história e que não existem alternativas viáveis à democracia liberal? De que vale saber que o ciclo de Krebs libera 35 ATPs quando quebra as glicoses no seu sangue? Naquela noite nosso mundo e nossas mentes estavam concentradas naquela garrafa de cerveja que, com uma singela tampa na boca, teimava em nos desafiar! Nada disso poderia nos ajudar a lutar contra uma simples e rudimentar garrafa de cerveja que a cada segundo que passava ficava menos gelada, aumentando consideravelmente o nosso desespero! Todos os nossos anos sentados em bancos de universidade foram em vão por aquela noite! Penso, logo existo! Não destampo, logo sou humilhado!
Depois de diversas tentativas com isqueiros, garfos, chaves, quinas de camas etc. resolvemos nos render e fomos acordar o nosso host implorando por um abridor de latas.
No final dormimos com as cervejas tomadas e os orgulhos destruídos.
Dica do blog? Visite mais os churrasco da sua universidade e aprenda todos os truques que seus amigos mais “descolados” sabem fazer. Isso pode fazer uma diferença danada numa viagem de volta ao mundo.

Contos em Veneza

Cara, tem umas coisas que contando acho que ninguém nem acredita.

Estava pelas minhas andanças pela Itália, em Veneza. Depois de algumas horas caminhando resolvi descansar em uma praça. Do nada, alguém começa a chamar meu nome: Claudio, Claudio!!
Eu virei pra ver quem era e vi um cabra feio danado me chamando. Como não era nenhuma tcheca ardente ou sueca quente e não reconheci o cara, virei de costas e continuei caminhando à procura de um banco pra sentar. Pô, Claudio é um nome MUITO comum na Itália, se pá ele tava chamando outro cara.
Quando menos espanto o cara gritou em português:
– É tu mesmo, cara! Maranhense, chega aí!!
Diabo doido, que diabo é isso? Um cara no meio de uma praça em VENEZA me conhecia!! E o melhor, sabia que eu ainda era MARANHENSE!!! O cara ter me chamado por “maranhense” realmente me intrigou!! Fiquei impressionado que só o diabo!! Pensei que fosse alguém que tivesse conhecido pelo caminho e fui falar com ele. No caminho fui tentando reconhecê-lo, mas brother, de maneira nenhuma eu reconhecia o cara.
Fui lá e comecei a conversar com o figura e ele chamou o outro amigo dele que também tava por lá pra gente conversar:
– Chega aí, Henrique. Olha quem eu achei aqui! Claudiomar, o cara que escreve aquele blog “omundonumamochila.com”.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
– Ãhn?!?!?!? Como assim!?!?!?!? Vocês me conhecem por causa do blog?!?!?!
– Sim, a gente não se conhece pessoalmente não! Te reconheci pelo teu blog! Tem um grande amigo meu, o Quenio, que adora o teu blog e botou a gente pra ler! A gente mora em Salamanca e veio aqui pra Veneza pra visitar! Sabia que tu estavas aqui pela Europa e te reconheci!!!
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Cara, dá pra acreditar nisso, brother??? Mermão, eu me senti famoso DEMAIS depois dessa!! hahaha. Pombas, já é uma coincidência do caramba quando encontro algum amigo de São Luís caminhando do nada em Brasília! Agora imagina um leitor do blog, que nunca tinha me visto, me encontrando no MEIO de Veneza?? Ah sim, o nome do cabra feio que gritou “maranhense” na praia era MARCOS PAULO (hehehe, desculpa, galera, tinha esquecido de por o nome dele e ele reclamou na sessa de comentarios!! Foi mal, Joao Paulo!!)
Hahahaha. A gente ficou logo amigo e saímos pela Veneza batendo fotos e conversando. Nao vou escrever mais sobre Veneza porque senao vai estragar o post que pretendo fazer posteriormente. Tou postando agora porque eles pediram e porque domingo passado era aniversario do Kenio. Eu ia ate postar domingo, mas fui pra Eslovaquia, deixei meu pc aqui em Viena e esqueci as fotos e os videos no pc, por isso tou postando so agora!!


Eu e o Henrique em Veneza

Quando foi no final do dia, eles foram pegar o trem deles e me pediram pra fazer eu fazer um autógrafo pro Quenio. Na hora, autógrafo feito e filmagem colocada no youtube!!!

Mermão, eu fiquei muito impressionado com essa parada!! Vou te dizer…

Abracos maranhenses

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“Coração gelado”, minha companheira de viagens na Índia e no Nepal

Como já havia dito antes consegui uma parceira de viagem que, por quase três semanas, ficou viajando comigo. Como explicado a conheci em uma festinha do Couchsurfing em Deli. Samanta foi uma grande companheira. Cara, a gente se divertiu muito juntos, rimos e ficamos injuriados de cada loucura que ocorreu com a gente. Fiquem ligados nesse nome que você ainda vão rir bastante de várias coisas que ocorreram com nós dois.

Logo de começo, eu já a apelidei de “coração gelado”. Pra quem não lembra, “coração gelado” era o nome do vilão principal do veeellhooo desenho “os ursinhos carinhosos”. Por que eu a apelidei disso? Rapaz, porque ela era a contra-balança perfeita pro papai aqui. Eu sempre fui muito “mão aberta” e “bom coração” com as pessoas que me prestavam serviços pela Ásia. Pô, cara, às vezes o cara me prestava um serviço, ficava dirigindo uma hora pra mim e no final o preço era lá, cinco ou seis reais. Eu ia lá, ficava com pena e dava um ou dois reais a mais. Rapaz, isso não é nada, né doido? Pombas, o que é um ou dois reais pra gente? Mas se você parar pra pensar eu ia lá e às vezes dava mais do 30% o valor do serviço ao cara só de gorjeta! Quando eu via o sorriso do cidadão quando eu dava essa mixaria pra ele, quando eu pensava que essa graninha a mais ia ser levada para o filho dele ou pra família dele, eu me sentia tão bem, saca? Me sentia tão mais leve! Me sentia fazendo uma boa ação e meio que comprando minha vaga pro céu (se você pensar , é uma pechincha comparado ao preco cobrado pela Igreja Universal).

Ah mermão, mas depois que eu comecei a viajar com “coração gelado” as coisas mudaram perfeitamente. Pra ela não tinha conversa. Se a parada tinha dado um dólar e meio ela dava dois dólares e pedia o troco. E “ai do cara” se ele não devolvesse. E não adiantava ele implorar!! Quanto mais ele implorava, mais ela gritava e xingava o cidadão!!! No começo eu ficava com pena e falava pra ela parar com isso.

Pô, doido, teve uma vez que a gente pegou uma charretinha pra voltar do centro de Katmandu pra casa. Não era que a charretinha era movida a motor de moto (como na Tailândia) ou a cavalo, ela era movida a TRAÇÃO HUMANA! Em outras palavras! O cara colocava nós dois lá dentro e ia pedalando LADEIRA ACIMA!! Imagina, doido?? Você pedalar uma bicicleta com três pessoas por meia hora e ainda por cima subindo ladeira? No final o cara foi lá e cobrou 35 rúpias, o que dá menos que um real. Samanta, não se fez de rogada, deu 50 rúpias e pediu os 15 de troco. E nem adiantou o cara chorar!

O tiozinho, apesar de ter saído sem a gorjeta dele, ainda foi embora feliz! Se liga na charretinha, doido!! Como é que não da vontade de dar uns dez reais pra ele depois que ele te deixa em casa??

Esse foi o dia que mais me deu pena. Depois desse dia eu até fui falar pra ela:

– Samanta, pelamordedeus, porque tu és desse jeito? Pelamordedeus, tu és coração gelado até demais! Eu tenho é pena dos teus filhos depois!!

– Ah, Cláudio. Você que é muito besta! Se você for bonzinho com esses caras ele te roubam até te deixar sem as calças. Quando eu cheguei aqui eu era que nem você, queria ser gente boa com todo mundo. Na primeira cidade que cheguei paguei 300 rúpias por uma corrida de táxi que deveria ser 50 e OITOCENTAS rúpias pra um guia que deveria receber CEM (e ela ainda pagou uma cerveja pro guia como “agradecimento” por ele ter sido tão gente boa com ela). Depois disso tudo, hoje não deixo passar nem 10 rúpias.

Lembrei do nosso amigo espertão de Deli, fiquei imaginando os caras tomando cachaca com minha grana e depois desse dia eu realmente comecei a ficar feliz de estar viajando com “coração gelado”.

P.s: Eu já tava indo pra cama agora pra dormir, mas resolvi postar logo o post de hoje. Pra falar a verdade eu fiquei foi ate com medo! Mermao, na sessao de comentarios do ultimo post, neguinho so faltou foi me ameacar de morte se eu nao postasse hoje!! Eu que nao abra meu olho!!

P.s2: O post antes desse fechou com 28 comentarios. 19 +9!!! Medo desse numero, cara!!

P.s3 (Um dia depois. Pra falar a verdade, apenas OITO horas depois): Mermao, eu fiquei impressionado com essa galera!! Neguinho nao perdoa!! Pombas, fui dormir aqui caindo de sono e acabei fazendo uma soma errada. Caraca, geral ZUOU demais comigo!!! Hahaha. Isso é que dá se preocupar com os leitores e postar logo pra nao deixar ninguem esperando (chantagem emocional mode on).

P.s4: Cumpade, tou postando aqui de um Imac e ainda por cima em ALEMAO!! Caraca, tou me sentindo heroi demais! Só pra deixar a galera mais por dentro do que eu estou falando, o Imac nao tem Windows e o teclado é todo trocado!! Ainda por cima tá TUDO EM ALEMAO!!

P.s5: Ri MUITO do comentario do “Fugindo da Rotina”, viu?? Hahahaha. Nao “Fugindo da Rotina”, nao cheguei a checar se a “Coracao Gelado” tem os pezinhos quentes nao, viu?? Hahahah.

P.s6: Sera se consigo chegar até o P.s19?

P.s7: Tou em Viena agora mas me encontro escrevendo sobre o Nepal.

P.s19: Abracos maranhenses

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Update de Bratislava

Galera, desculpa por demorar a postar, mas e’ que fim de semana sempre e’ mais complicado por causa das baladas. Tou em Bratislava na Eslovaquia, fiquei hoje o dia inteiro andando pela cidade e batendo fotos e agora tou saindo pra encontrar com os couchsurfers da cidade.
Hoje nao vai ter post novo, mas amanha com certeza eu posto a primeira parte do post sobre o Nepal.
abracos maranhenses
P.s: Estou em Bratislava agora, mas me encontro escrevendo sobre o Nepal
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Apenas um toque sobre o post passado…

Galera. eu vi que algumas pessoas reclamaram acerca do post passado que eu havia escrito. Alguns dizendo que o post estava muito serio, outros reclamando que era flood.

Algum tempo atras eu ja havia falado isso e agora eu vou escrever novamente. Ha algum tempo eu venho utilizando esse blog mais do que apenas um diario de viagens ou algo do tipo. Ha algum tempo venho utilizando esse blog como um formador de opiniao, fonte de cultura e etc.

Quando nao concordo com algo, quando me revolto por algum motivo, quando quero apenas deixar a galera a par de alguma que esta acontecendo etc. eu lanco mao do blog para isso. Acho que isso e’ um dos grandes deveres que todo blogueiro deve ter nessa grande midia independente que e’ a blogosfera.

Alem do mais a media que eu venho tentando manter desde quando deixei de postar semanalmente vem sendo na medida do possivel mantida. De tres em tres dias ou de dois em dois dias posto algo novo ou um video novo, nao da pra postar mais do que isso porque, como ja falei algumas vezes, ainda estou viajando. Esses canais informativos, charges, noticias ou o que for sempre posto no intervalo entre duas postagens ou algumas vezes junto com as postagens.

De boa??

Sem problemas nenhum, galera, mas e’ que eu considero a galera que posta no blog uma grande familia e portanto nao queria que voces achassem que estou fazendo pouco caso disso aqui.

Agora vamos voltar `a programacao normal.

Em duas ou tres horas uma nova postagem sobre a India, so nao faco agora porque acabei de chegar em Florenca e tou afim de dar uma cochilada. Como e’ sempre bom lembrar, estou na Italia, mas estou escrevendo sobre Deli na India.

Abracos maranhenses

P.s: Pra podolatra que anda postando por ai. Meus pes estao bem, obrigado 🙂

Update da Italia

Galera, acabei de chegar na Italia. Peguei um trem de 10 horas da Eslovenia ate aqui. Antes de chegar em Roma, o meu host falou que eu poderia ficar no ape dele de boa. Ele so esqueceu de falar que alem de mim teria mais um casal de franceses, duas israelenses alem dos outros dois americanos que moram junto com ele. Resumindo… OITO pessoas num apartamento de tres quartos!! Vem na minha!! Pra quem le o blog ha algum tempo, sabe que ja cheguei a pegar uma lotacao maior no Vietnã.
Pra ficar logo amigo da galera, lancei mao de algo que ja venho fazendo ha algum tempo. Apliquei o que chamo de “diplomacia do arroz”. Fiz logo foi uma panelona imensa de arroz pra todo mundo!! Galera pirou!!
Enfim, boto fé que essa semana em Roma promete…

Obs: Encontro-me neste momento na Italia, mas estou escrevendo sobre Deli na India.

Luta pela Independência da Índia

P.s: Pros que estão impacientes, último post sobre história! Proximo post virá com presepadas. 🙂
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Depois de tantos anos sendo subjugados e humilhados, o ressentimento hindu foi crescendo até o momento em que eles se preparam de fato para tomar o poder dos ingleses. Em 1885 houve o Primeiro Congresso Indiano aonde os mesmos se reuniram para reivindicar maior participação na administração territorial.
Com o estouro da Primeira Guerra Mundial, a Inglaterra solicitou ajuda da Índia e foi prontamente atendida. Mais de um milhão de indianos se alistaram nos exército aliado e foram lutar na Guerra, sofrendo mais de 100.000 baixas. A contribuição foi largamente apoiada pelo Congresso Indiano que esperava dessa maneira obter um retorno por tão brava participação. Depois do fim da guerra e dos 100.000 caixões mandados de volta pra casa a Inglaterra não deu mais do que um “troféu joinha” pros indianos e não atendeu nenhuma das reivindicações do Congresso o que deixou um sentimento na população de que os seus soldados morreram por nada. Mais de 100.000 indianos foram mortos numa guerra que não era deles sendo apenas serem utilizados como bucha de canhão para os planos de poder da Inglaterra. É lógico que num país de centenas de milhões de habitantes isso não ia acabar bem.
Gandhi e o Nehru, primeiro primeiro-ministro indiano. (Primeiro primeiro-ministro ficou feio, né?)
O país começou a pegar fogo e por todos os estados manifestações de desagravo a Inglaterra começaram a pipocar, especialmente em Punjab. A situação começou a ficar insustentável. Em abril de 1919, pra “dispersar” uma multidão que protestava em Amritsar, capital de Punjab, o exército inglês abriu fogo em todo mundo, sem nem se preocupar se eles estavam desarmados ou não. Resultado? Entre 500 e 1000, indianos foram mortos e o país virou do avesso. Foi nesse momento em que brilhou a estrela de um jovem advogado formado em bancos ingleses, Mohandas Gandhi.
Cara, sério, isso é um comentário meu. Gandhi era um cara que sabia fazer as pessoas segui-lo, bicho, sem noção! Imagina como tava o coração dos indianos: centenas de anos de colonização, 100.000 mortos na Primeira Guerra Mundial a troco de nada, centenas de pessoas desarmadas foram fuziladas… Sério, os caras deviam estar com ódio DEMAIS dos ingleses. Nessa hora, no desespero, não conseguir pensar racionalmente é muito fácil e a gente até entende porque os palestinos jogam pedras em tanques israelenses. Me explica como, com esse nível de exaltação, você consegue unir um povo dizendo: – “Não vamos revidar, vamos apenas apanhar mais que ganharemos a guerra sem nos rebaixarmos”? Pois foi o que Gandhi fez. Apesar de em todos os corações indianos haver a vontade de fazer ingleses cozidos, Gandhi conseguiu uni-los em sua política de desobediência civil e não-violência.
Obs: Me encontro na Eslovênia, amanhã chego à Roma e este e o próximo post são os últimos posts que estou escrevendo sobre a história da Índia. Próximo post será sobre Deli. Foto do Pub que me encontro postando aqui na Eslovênia. Gente, só comprei a cerveja porque você precisa consumir algo antes de usar a internet, só por causa disso…