Cara, a primeira coisa que mais me impressionou quando eu cheguei à Chisinau é que parece que você está o tempo inteiro em uma cidade pequena do interior do Brasil. Uma ou outra avenida ainda é mais bem arrumada, mas a cidade em si parece bem pobre e não tem muita coisa para se fazer por lá.

Ainda dei uma passada no museu nacional da Moldávia e o achei bem bacana. Ele começa com exposição de peças escavadas na região desde 200.000 antes de Cristo e vai fazendo um desencadeamento histórico até os dias atuais. E, ainda por cima, quase tudo no museu tá em inglês, o que não ocorria nos museus da Ucrânia ou de Belarus, por exemplo.

Outra coisa que me chamou a atenção andando pela Moldávia é que a língua dos bichos realmente tem muitas coisas em comum com a nossa língua, como é possível ver inclusive nessa foto abaixo:

Conversando com moldavos, eles me falaram que a cidade sofre uma forte fuga de cérebros. O que acaba acontecendo é que as pessoas estudam, formam e depois saem para trabalhar em algum país mais rico da União Europeia. Isso ocorre devido a facilidade que os moldavos tem em conseguir passaporte da Romênia. Como os dois países são muito ligados, conforme expliquei, acaba sendo muito fácil para um moldavo conseguir demonstrar alguma descendência romena, coisa de meses. Uma vez cidadão romeno, você é cidadão da União Europeia e assim pode trabalhar em qualquer país de lá. Bem, isso eu ouvi um moldavo falando, não sei até que ponto a informação está bem acurada.