E era chegada a hora de visitar, aí sim, o país o qual eu mais esperava visitar desde que havia iniciado esse rolê pela Ásia Central. Era chegada a hora do glorioso país do Cazaquistão.
Cazaquistão, sim, todo mundo já tinha ouvido falar devido ao sucesso estrondoso que foi o filme do Borat e seu biquíni no mínimo inusitado.
Era chegada a hora do Cazaquistão.
Apesar da capital do país ser Astana, assim como no Brasil a principal cidade não é a capital, mas sim Almaty, cidade para onde viajei.
Apesar de ser uma cidade encravada nas montanhas, Almaty é uma cidade gigante e bem cosmopolita e com gente de todo canto. Imaginava que pelas ruas iria encontrar um pessoal com olho puxado, parecido com os tadjiques, mas na verdade vi muitas pessoas brancas e loiras por lá. Na verdade, um quarto da população de Almaty é russa e esse era o motivo.
Entre esses russos que moram em Almaty, quase nenhum deles fala a língua Cazaque, falam só russo mesmo. Como todo mundo por lá fala russo, acaba que isso não é um problema. Os Cazaques não, eles falam russo, mas entre si, se comunicam na língua deles.
Sobre o Borat, apesar de no início o Cazaquistão não ter gostado muito da história, o próprio governo cazaque acabou agradecendo ao ator, pois o turismo no Cazaquistão cresceu muito depois do filme. Na verdade, na verdade, eu mesmo tava doido para ir para lá só por conta do filme. Os cazaques que eu encontrei por lá me falaram que levaram na boa, porque o filme na verdade não zoa os cazaques, mas sim os americanos que acreditam que uma figura tão bizarra como a do cara do filme pode ser verdade.
Estive para visitar o Cazaquistão em Fevereiro do ano passado, mas acabei por não ir por causa das temperaturas extremamente baixas (-40º)… Mas de tudo o que ainda investiguei pareceu-me um país muito interessante! Ia fazer Astana – Shymkent – Turkistan – Almaty
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