Amanha tem post novo…
Me encanta Bali…
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Ele me explicou uma parada muito massa que fizeram pra Timor Leste. Devido ao fato do país estar destruído após anos de guerras, um grupo de mais de quarenta países concede vistos especiais para timorenses. Segundo ele, você paga 25 dólares e pode escolher dentre uma lista que possui Inglaterra, Portugal, Brasil etc. um lugar pra poder ficar por cinco anos. Segundo ele novamente, eles fizeram isso como um incentivo pro povo timorense, pois o cara pode trabalhar nesses lugares, juntar um dinheiro, transferir pra conta da mãe e assim mover a economia do país. Só pra vocês terem uma idéia, Timor hoje é um dos países mais caros do Sudeste Asiático, devido ao fato da economia deles ser dolarizada (eles não tem moeda própria, utilizam o dólar) e também devido a ao fato das remessas de dinheiro do exterior. Nessas horas eu lembro da brasileirada que “pena” pra poder conseguir um visto de trabalho temporário nos EUA enquanto os bichos tem uma lista pra eles escolherem. Nessa “roleta de vistos”, grande parte daqueles timorenses que conheci moravam pela Europa e vinham pra Bali só pra passar férias, além de vários deles terem me confidenciado que têm parentes no Brasil. Mais uma vez, tou com preguiça de checar como isso funciona. Se essa parada dos vistos for realmente como ele falou é uma grande invenção pra reconstrução de países. Os países ricos conseguem manter o seu fluxo de mão-de-obra barata enquanto ajudam países menos desenvolvidos sem precisar tirar nenhum tostão do bolso.








Aprazível o lugar pra surfar, né?
Só sei que no final, na hora de voltar, me bateu um medo MUITO grande de voltar pra casa. Era de noite e eu ainda ia voltar seguindo um cara não muito calmo no trânsito. Não sei o que deu, só sei que no final eu me perdi dele e acabei tendo que voltar sozinho pro meu hotel que por sinal ficava em outra cidade. Ainda bem que eu me perdi dele, viu? Se eu tivesse voltado com ele, com toda certeza eu teria devolvido a minha moto no outro dia.



Que coisa absurda! O parque que tinha o templo era lindo DEMAIS! Como falei, os balineses tem bom gosto pra poder fazer templos, viu? Aproveitaram o maior desfiladeiro e fizeram um templo lá em cima.
Não nos era permitido entrar no templo, mas só de poder ficar batendo fotos dos desfiladeiros, já valeu a viagem. Lindo demais, a foto que eu mandei pro jacarebanguela.com.br foi nesse templo e eu já havia postado algumas fotos desse lugar aqui no blog também.
Mas os macaquinhos que tinham lá eram um show a parte. Meu amigo, tinha MUITO macaco por lá. Era uns saguizinhos não maiores do que um vira-lata e que ficavam bem perto da gente. Você podia ficar alimentando eles também que não tinha problema. Uma galera comprava comida antes de ir pro templo ou comprava da mão dos guias (que era dez vezes mais caro). Teve um dia que eu fiquei foi uma tarde inteira alimentando os macaquinhos. 
Outra coisa que era muito engraçado relacionada a eles era que havia uma placa bem grande, em várias línguas, inclusive em português, avisando pras pessoas tirarem os óculos e tudo que pudesse chamar a atenção, pois senão eles metiam a mão. Cara, era muito engraçado! O que eu vi de gente perdendo boné, brinco, óculos de sol, óculos de grau e o caramba porque os micos roubavam não tá escrito. Você ficava andando, dando comida pra eles e do nada você escutava um grito, quando via, era mais um que tinha sido roubado. Hahahaha


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Me falaram que o melhor de Tanah Lot é o pôr-do-sol, mas como eu não tinha tanto tempo, resolvi seguir logo para Ubud, aonde me foi explicitado que havia a famosa “Monkey Forrest” (Floresta dos Macacos).
Segui pra Ubud. Essa tal dessa “Floresta dos Macacos” não teve nada demais. Poucos macacos, bem menos que no templo de Uluwatu.![]() |
| Fofinha essa foto, não? |
Além dos arrozais no caminho, vi também um balinês estirado no chão e um bando de gente socorrendo o cara. Provavelmente algum carro pegou ele e foi embora. Na hora que eu vi aquilo até que me deu uma vontade de voltar pra casa e largar essa vida de moto pra lá, mas como já tinha passado o meio do caminho, ou o “turning point” como preferir, não tive como voltar. A solução foi reduzir ainda mais a velocidade média e torcer pra Deus me proteger, até porque pedi proteção pra Brahma ou Vishnu (deuses hindus) não dá muito certo, como o próprio balinês tava ali pra mostrar. ![]() |
| Comeca assim. Voce da o amendoim na mao do macaco. Ele come, agarra no seu sarongue e so solta quando voce joga uns amendoins pra ele ir buscar. Quando voce joga os amendoins, ai vem um bando de macaco querendo mais amendoins. Ai, meu amigo, ja viu… |
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| A momentos em que uma disputa por amendoins transforma-se numa batalha de vida e morte entre dois primatas. |
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Localizacao do vulcao e do lago. Proximo a cidade de Kintamani
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| Claudiomar Jean: – “Porque com uma moto possante na mao, as regras existem para ser quebradas”. Blog omundonumamochila.com mostrando que tambem sabe ser rebelde. |


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| Cadê o Frodo |
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Na beirada da cratera do vulcao, tinham varias garrafas plasticas d’agua. O guia me explicou que os hindus da ilha aproveitam que o vapor da cratera condensa em algumas saliencias da rocha e goteja. Esse liquido e’ algo como um liquido puro e sagrado que eles utilizam pra fazer sacrificios de pequenos animais, como galinhas.
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Depois de algum tempo tomando um banho de urina e sabão, resolvi trocar de roupa e cair na estrada pra poder voltar pra casa. Como só tinha uma estrada de acesso, era quase 100% de chance dos guardinhas lazarentos ainda estarem lá e eu ter que pagar mais 50000 rúpias pra minha carteira de motorista “virar internacional”.


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| Eu e o guia |