Hoje é dia do primeiro post no Havaí – Estados Unidos

Galera, eu sei que hoje é dia de post, mas devido a minha vida nômade e também ao fato que não vou ficar 6 ou 7 horas aqui no Havaí escrevendo, o post fica pra depois… Vou tentar postar na segunda ou na terça agora, quando já estiver em Seul.

Ah sim, vale a pena esperar, viu?? Aconteceu tanta coisa maluca aqui no Havaí que dava pra escrever um livro inteiro só sobre essa viagem. Preparem-se que o que não vai faltar no próximo blog é presepada…

Abraços maranhenses

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Enfim indo embora de Santa Bárbara – Califórnia

Chés… Desculpa pela demora em postar, galera. A viagem enfim começou, tou no Havaí agora e pode ter certeza que o próximo post vai render muito. Isso se eu estiver vivo até lá, claro… ahhahaha

Enfim a viagem parece que vai começar! Cara, não vejo a hora de entrar naquele avião, ouvir o comandante falando “Bem vindo ao Havaí” e descer já com uma prancha debaixo do braço. Essa vida de muito trabalho e muita porrada já tá enchendo meu saco!

Como de costume, antes de ir embora, saí pra tirar algumas fotos. O Vicent, me fez o favor de servir como um “personal photographer” e saímos batendo algumas fotos de Santa Bárbara.

A despedida também contou com alguns mimos da galera lá de casa. O Karl, o dono da casa, foi fazer um bolo de aniversário pra poder comemorar o aniversário do Jason, meu companheiro de quarto e aproveitou e meteu um Claudio lá no bolo. Falou que era pra minha despedida e também pro meu aniversário! Faço aniversário dia 23 de abril e eles aproveitaram e adiantaram logo. Além disso, as japinhas também fizeram uma jantar especia

l pra mim, preparam um sushi com o maior carinho! Apesar de ter um pouco de dificuldade pra poder diger

ir aquela alga do sushi, não tive como recusar e me esbaldei na refeição.

Além dessa despedida das japinhas e do bolinho do Karl, rolou também um festinha de despedida na casa de uma alemã que conheci esses dias. A menina gente boa demais e também tinha uns amigos super gente boa. Foi legal, mas nem rolou nada demais nem nada de muito importante. Todo mundo bebendo até cair e muita risada. Na festa em si houve pouca presepada, nem rolou algo tão engraçado digno pra ser posto no blog. Se não teve presepada, foi ruim porque escrevo menos, mas por outro lado foi bom porque ninguém destruiu nada da casa dela (algo raro em festas com muita cerveja).

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Despedida de Santa Barbara – Califórnia


Cara, eu fico impressionado que, quando a gente vai embora, parece que fica um pedaço da gente no lugar. Foi assim quando saí do Maranhão, foi assim quando saí de São Paulo, da Austrália e agora tá parecendo que vai ser assim quando eu sair daqui também. O mais estranho de tudo é que aqui, ao contrário dos outros lugares, não foi um lugar com que me identifiquei bastante. Não saí, não me diverti e nem carimbei a fuselagem (o que realmente é a parte mais triste). Isso em grande parte foi culpa minha mesmo, já que no início me isolei bastante e quando comecei a procurar algo pra fazer, peguei o segundo trabalho e fiquei sem tempo. Quando saí do segundo trabalho, já estava na hora de ir embora.

Mas o problema principal pra mim foi, rapaz, nunca tive tanto azar em fazer amizades como tive nessa cidade! A primeira amizade que fiz e a única que se manteve até o final (tirando o pessoal da minha casa), foi com aquele velho conhecido gerente que falei pra vocês, o Orlando. O cara sempre foi gente boa comigo e sempre demos várias risadas, mas ele era sempre ocupado e nunca rolava da gente sair. Depois dele, no início, comecei a fazer amizades com algumas brasileiras. Elas pareciam ser gente boa, mas sempre que eu tentava marcar algo com elas eu recebia um “eu vou ver o que vou fazer essa noite e depois te ligo”. Depois da terceira vez, sem respostas, percebi que já estava incomodando.

Teve também um cara que depois acabei apelidando de “O virgem de 40 anos”. Um tiozão que foi até bacaninha no começo, me levou pra Los Angeles, me levou pra comprar meu laptop e mais algumas coisas, mas no final eu não agüentava mais ouvi-lo falando. O bicho tinha seus 45 anos e se achava a “última coca-cola do deserto” só porque trabalhava como arquiteto e não como entregador de pizzas, como a maioria dos brasileiros. Além de que parecia um menino de 14 anos tentando chegar numa mulher. Era engraçado ele tentando “passar a goela” na japinha e querendo, como a gente diz no Maranhão, “se amostrar”. Olha o papo do figura pra poder digamos, impressionar a mulher:

– Não, que meu trabalho agora está começando a me dar uns problemas. Como comecei a me destacar muito, você sabe, comecei a despertar muita inveja. Está começando a ter muita politicagem e, você sabe, eu odeio politicagem. Mas isso não é o importante, o importante é que cada dia eu estou ficando melhor no que faço, me destacando e pá pá pá…E por aí vai. Eu o via conversando com a mina e ficava rindo por dentro. Parecia até que ele tava era numa entrevista de emprego e não tentando xavecar uma mulher. Confesso que eu até tava xavecando essa japinha no começo, mas depois que o virgem de 40 anos montou em cima dela, eu esperei ele perder pra eu poder começar a tentar de novo, até porque eu não agüentava mais ele falando “olha, ao contrário dos brasileiros aqui, eu não trabalho de garçom, o meu trabalho é qualificado e talz, ao contrário desse maranhense “véi besta”, eu sou formado numa FAFIFÓ no Brasil e não trabalho vigiando hotel”. Eu ficava imaginando se na cabecinha dele, com esses papos de “consultoria de RH”, ele imaginava que a menina ia chegar pra ele e falar: – Nossa, eu adoro arquitetos, me deixa ver o seu esquadro (sim, o trocadilho sem graça foi de propósito mesmo, foi pra descontar a raiva)? O pior foi que aos poucos, com ele me falando, eu descobri o que ele fazia no bendito trabalho dele. Ele me falou que pegava as planilhas e redesenhava no AutoCAD (um software bastante utilizado por arquitetos). Não criava nada, apenas remetia o trabalho do chefe para o computador. Resumindo, ele trabalhava como um assistente de escritório de arquitetura, trabalho de início de carreira. Mas o importante era que o trabalho dele era qualificado ¬¬

Mas a melhor de todas, sem sombra de dúvidas, foi o que ocorreu com uma menina que eu conheci pelo Couchsurfing.com, chamada Monique. Rapaz, essa foi com certeza a melhor história. Eu estava aqui, sentado, em mais uma noite solitária no hotel e comecei a dar uma olhada no couchsurfing.com “pra ver de qual é”, procurando alguém pra poder me mostrar um pouco de Santa Bárbara. Entrei no chat do Couchsurfing e comecei a ver quem estava online. Rapaz… Pra que? Tinha uma loirinha FENOMENAL no chat! Cumpade, eu só pensei “essa mulher pode estar no Iraque, que eu vou pra casa dela!”. Fui lá, cliquei no profile dela e qual não foi a minha surpresa? Não, antes que você pense, ela não era de Santa Bárbara! ELA ERA DE ISLA VISTA, O QUE ERA MELHOR! Isla vista é uma cidade próxima a Santa Bárbara, que foi construída apenas pra servir de moradia pros estudantes da universidade daqui. Ou seja, é uma parada MUITO INSANA! TODO mundo que faz faculdade mora nesse bairro, ou seja, o local resume-se a badalação.

Comecei a conversar com ela, com aquele papinho “pois é, tou dando uma volta ao mundo e talz” e a mulher começou a me dar um mole insano. Perguntei se dava pra gente ver de sair já naquele fim de semana, mas ela falou que não, já que ia visitar a família, mas que na outra semana ela não via a hora de sair comigo. Falou também que na outra semana seria melhor já que todas as suas amigas também já estariam em casa e então a gente poderia sair todo mundo junto. Dei uma olhada mais atenta no profile dela e vi “as pobrezinhas” que moravam com ela! Mermão! Pense num bicho que pirou? Olha a foto!

Falei que tava de boa e desconectei. Meu amigo, nessa hora eu só abri os braços, olhei pra cima e falei: “Já chega, né? O que você tá aprontando comigo dessa vez?”. Cara, era algo que nada fazia sentido! A minha me dando um mole danado, falando que ADORAVA beber cerveja e que queria beber comigo até cair pra ver quem agüentava mais e ainda por cima morava com aquela mulherada! Eu não merecia tanto! Fiquei tão empolgado que peguei dois turnos dobrados no meu trabalho de Dishwasher e liberei o fim de semana posterior só pra poder sair com a mulher, né? Fiquei mais feliz que mosquito da dengue em campo de nudismo.

Como já disse várias vezes, pra dar história de blog, tem que dar errado, pois então. Deu errado! Como Deus não dá asa a cobra e quem nasce pra ser rosquinha nunca vai ser croissant, melou a parada. Tentei ligar várias vezes no celular dela, sem sucesso, além de sempre falar com ela no Skype e ela me ignorar. Acho que depois ela se arrependeu.

Esse foi um golpe que me deixou triste! Ô Urucubaca

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Balanço final do primeiro passo da viagem

Várias coisas me fizeram ficar injuriado com minha sorte aqui em Santa Bárbara. Vejo que, como explicitado acima, a maior parte do meu azar foi relacionado à parte de amigos, ao contrário da Austrália aonde o azar imperou mais forte em relação aos empregos. Na Austrália fiz grandes amigos, mas não tive empregos duradouros, aqui tive empregos duradouros, mas não fiz grandes amigos.

No final, o balanço da viagem acabou sendo positivo, ainda que não muito positivo como a Austrália. Na parte da grana, consegui comprar um laptop, uma máquina digital, um Playstation portátil, todos eles com vários acessórios eletrônicos da hora e ainda assim a minha conta bancária saiu com algo como 500 ou 600 dólares a mais do que eu havia trago do Brasil. Não era o que planejava, mas comparando com alguns amigos que fizeram programas similares aqui em Santa Bárbara ou em outras cidades dos EUA, acabei me saindo melhor que grande parte deles, ainda que isso tenha me custado o fato de que curti BEM menos.

Mas é isso aí, não tou querendo reclamar de nada, pra falar a verdade tou feliz pacas, tou indo pro Havaí amanhã, o cara que vai me hospedar parece ser gente boa (vai até me buscar no aeroporto). A menina da Coréia do Sul, país que irei posteriormente ao Havaí, mais ainda. Nós conversamos tanto no MSN, nos damos tão bem, que eu até tou planejando passar o dia do meu aniversário junto com ela em Seul, de tanto que já ficamos amigos pela internet.

Mas vamo aí, semana que vem publico o próximo post dizendo tudo que rolou. Desejem-me sorte, amigos.

Abraços maranhenses

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Trabalho e mais trabalho – Santa Bárbara, Califórnia

No meu plano inicial, eu tava planejando ir pro Havaí já na segunda ou na terça feira agora.

Realmente até semana passada eu iria fazer isso. Mas sabe como é, né cara? A grana corrompe o cidadão!

Pra não dar tempo dos caras se adaptarem melhor e assim colocarem alguém no meu lugar rapidamente, avisei com quase uma semana de antecedência que estava indo embora. Assim que avisei, a gerente já foi me mostrando que na semana após a que eu planejava partir, eles estavam reservando um diazinho a mais pra eu poder trabalhar, o que daria, lindamente, oito horas extras no bolso. Pra quem não sabe como funciona hora extra aqui nos EUA, é o seguinte, hora extra a gente recebe 50% a mais do por hora, logo por oito horas trabalhadas eu recebo como se tivesse trabalhado doze!

Cara, pirei quando a mulher me mostrou a tábua de horários com isso. Depois de conversar um pouco e dela me explicar que se eu ficasse por pelo menos uma semana a mais, iria ajudá-la, resolvi ficar mais uma semana por aqui. Só pra vocês terem uma idéia da ignorância que é um dia a mais de trabalho lotado de horas extras, com essas oito horas a mais vou receber quase 80% do que recebia trabalhando uma semana inteira como Dishwasher, 20 horas em uma semana! EM UM DIA!! A parada é ignorante, meu amigo!

Como fui dispensado do outro trabalho, comecei a articular também de toda maneira sobre como fazer pra conseguir mais horas!! Aí cumpade, foi eu falando com todo mundo até na hora que um brother meu, o Luis, me falou que eu poderia trabalhar no único dia que eu teria livre, que seria nesta sexta feira a noite de hoje!! Resultado?? 16 horas a mais de horas extras!! Mermão!! A parada aqui ta insana!!

Agora não faço outra coisa da minha vida aqui na Califórnia. Acordo seis horas da tarde, faço meu almoço/jantar, fico bundando algumas horas, tomo um banho e aí venho pro trabalho de novo!! De novidade?? Só que estou convertendo os filmes que baixei na internet pra uma mídia que possa ver no meu Playstation portátil. Aí é só alegria!!

 

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Uma visita inesperada e muita confusão.

O problema é que desse jeito não acontece quase nada. Só hoje que teve uma presepada que foi um pouquinho engraçada. Dois caras fedendo a cachaça apareceram aqui e tentaram fazer o check in. Logicamente que, devido ao estado de cana dos caras, eu ia inventar alguma desculpa (dizer que o cartão deles não tava funcionando ou algo do tipo) pra não deixá-los dormirem aqui. Nem precisou, já que nem cartão eles tinham.

Os caras começaram a ficar indignados e quando eles começaram a gritar eu já peguei o telefone do gancho e fingi que tava ligando pra polícia. Ah rapaz, mas a palavrinha “polícia” é mágica aqui nos EUA! Foram eles me ver ligando pra polícia pra ficarem caladinhos, colocarem o rabo entre as pernas e ir embora!

Beleza, o que esqueci de citar é que depois de quatro anos de universidade pública você começa a entender a malevolência de bêbado. Todo mundo sabe que o cara quando tá bêbado ele se acha o cara mais engraçado, o mais gente boa, bom de briga e, claro, o mais esperto. Deu uns vinte minutos e eu fui dar um rolê por aqui pra poder ver se tava tudo certo. Qual não foi minha surpresa? Cara, eu tava andando por aqui, indo em direção ao jardim e eu só vi aquela “cachoeira” caindo nas plantas. Aquela cachoeira amarela! Doido, o cidadão tava secando a bexiga no jardim do hotel! Ah mermão! Pense num cara que ficou popêro? Nessa hora eu peguei mais ar que pneu de trator! Fui lá e, quando fui falar com o figura, pensa que ele parou de urinar? Que nada! Continuou falando comigo e urinando ao mesmo tempo! Como se nada de errado estivesse acontecendo! Juro que na hora deu uma vontade de rir danada, mas me contive.

Como sou um rapaz solidário, esperei o nosso amigo “tirar água do joelho” pra poder conversar com ele. Falei que pela última vez eu pediria a ele que se retirasse do hotel. Ele falou que já estava saindo.

Quando eu menos me espanto, eu vejo um serelepe PÉ atrás de uma laranjeira no jardim. Mermão, eu já vi pé de laranja, mas laranja com pé foi a primeira vez na minha vida! Fui lá atrás da árvore e constatei o inevitável, o outro cara tava dormindo, deitado no meu jardim! Eu “disse pronto”, o poste quer urinar no cachorro, o capeta quer espetar o diabo, o mendigo que se dar bem em cima do maranhense! Pensei em explicar pro cidadão que a função principal de um hotel é fazer com que as pessoas DURMAM dentro dele e NÃO DO LADO DE FORA dele! E claro, que as pessoas pagam CARO pra poder dormir na parte de dentro, já que isso aqui não é República do Potro (minha república estudantil em Brasília)! Me contive e mandei ele capar o gato e ir embora, porque dessa vez eu realmente tava pensando em chamar a polícia! Ele se levantou e o outro bêbado foi ajudá-lo a ir embora do hotel.

Peguei, voltei pra recepção e fiquei observando se o cara iria embora ou não. Cara, depois que esse bicho se levantou é que foi engraçado! Eu fiquei aqui dentro, sadicamente, admirando aquele belo balé alcoólico que o embriagado cidadão parecia dançar, quando na verdade ele tentava apenas se levantar, andar e ir embora do estacionamento! Ele não andava, doido! Ele na verdade se remexia que nem um boneco de posto, dava três passos e se espatifava no chão que nem uma jaca! Era aquilo que certa vez o Guimarães Rosa chamara de “embriagatinhar”. Bicho, mas não eram umas quedinhas “véia besta” não! Não era aquela queda que você vai caindo, vai caindo, vai se desequilibrando, vai caindo e rebola no chão! Eram umas quedas “federais” mesmo, caía de maduro! O bicho chega quicava quando batia no chão! Eu ria que me mijava aqui de dentro. Eu cheguei até a contar, ele caiu seis vezes no chão. Uma queda mais bonita que a outra! Eu confesso que não liguei pra polícia porque fiquei com pena do cidadão e também porque ele me rendia boas risadas. Pombas, quem nunca ficou bêbado que jogue a primeira pedra! Que ligue pra polícia pra terminar a festa do vizinho!

Depois de capotar no chão por diversas vezes, eles começaram a ir embora. Fiquei observando e quando eles já estavam fora do estacionamento, andando pela calçada do hotel, o cara DESABOU! Mas eu nunca tinha visto isso, brother!! Ele desabou, caiu de uma vez!! Na hora a primeira coisa que eu pensei foi: – Abateram o cara! Um head shot de um sniper (um tiro na cabeça de um atirador de elite)! Cataplof! Bêbado ao chão novamente! Só que dessa vez ele não caiu com a cara na brita, caiu num gramado que tem na calçada aqui do prédio. Nessa hora eu entrei aqui na recepção e comecei a procurar o telefone da polícia.

Depois de tirar o telefone do gancho, mais uma vez fiquei com pena dos cidadãos, fui lá e sacudi o cara, falando que daquela vez era a última vez que eu falava! Voltei e ele nem se mexeu, desmaiado de bêbado. Confesso que até pensei em ligar pra polícia, mas aquilo ia dar uma dor-de-cabeça danada. E liga pra polícia, e explica pro policial, e explica pro gerente, e explica pros hóspedes que vierem aqui perguntar o porquê da polícia… Aí já viu, deixei ele lá. Caso o gerente me perguntasse no outro dia, ia falar que não vi, já que ele estava bem longe da recepção.

Quando foi de manhã, eu fui lá ver se o cidadão ainda tava dormindo. Não deu outra, ele tava lá jogado no gramado. Não era deitado não, era jogado mesmo! Você percebia claramente que ele não tinha deitado pra dormir, já que a posição era estranha e claramente ele estava desconfortável. Parecia até um cachorro atropelado! Parecia um ovo estrelado! Das duas uma, ou ele desmaiou e dormiu ou ele desmaiou, bateu com a cabeça e morreu. Eu fui embora antes de ser acusado de homicídio culposo ou de não dar assistência à vítima.

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Homeless – moradores de rua

Cara, eu sempre pensava em postar algo relacionado aos MILHARES de mendigos que temos aqui em Santa Bárbara, mas sempre ia me esquecendo. Eis que um dia eu fui comprar Big Macs mágicos de um dólar no McDonald’s e me deparei com uma singela tranca na porta do banheiro que mais parecia uma daquelas trancas de cofres.

Comecei a pensar que lógica tinha aquilo, disponibilizar um banheiro no estabelecimento, mas ao mesmo tempo colocar uma tranca de cofre pra ninguém entrar. Depois de algum tempo matutando, percebi que havia um espaçozinho para que fosse posto uma moeda dentro. Fui ao caixa e descobri que pra poder usar o banheiro deles, ou você paga 25 centavos, ou, ao comprar algum lanche no McDonald’s, eles te dão uma moedinha especial que você coloca dentro pra poder usar o banheiro. Conversando com amigos descobri que eles tiveram que tomar essa medida especial devido ao IMENSO número de mendigos que tem aqui na cidade vagando pelas ruas. Antes deles implementarem esse sistema de “banheiro cofre”, muitos mendigos iam lá, usavam o banheiro e praticamente tomavam banho na pia da parada, deixando uma bagunça imensa, além do inconveniente de ter um mendigo fedorento dentro de um restaurante.

Depois comecei a prestar atenção e percebi que TODOS os estabelecimentos de Santa Bárbara ou tem banheiros como os citados, ou enchem de cartazes as suas vitrines dizendo que seus banheiros não são públicos. Não raro, você vê funcionários de lojas enxotando mendigos que tentavam malevolentemente utilizar os banheiros.

É engraçado você ver esses caras pelas ruas daqui. No Brasil, quando você vê alguém jogado na rua, você fica até com pena, porque, cá entre nós, a vida no Brasil é difícil e, apesar dos inúmeros programas sociais do governo, não é tão fácil conseguir um emprego e pagar suas contas.

Mas aqui, doido? Porra, é como eu já falei pra vocês! Eu cheguei aqui com visto temporário, inglês marromeno e sem conhecer ninguém, em menos de três semanas já tava com a vida engatilhada. Esses mendigos são todos americanos, falam inglês nativo e podem trabalhar quantas horas quiserem. Porque eles viram mendigos então? Chega a ser engraçado quando você, depois de uma jornada de trabalho de 12 horas em um dia, está no caminho de casa, só o bagaço da laranja e chega um mendigo desses e te pede um trocado! Dá vontade de desmembrar um cara desses, não dá? No Brasil, quando alguém me pede dinheiro, se eu tiver uns trocados, umas moedas, eu até dou, se não tiver nada, eu até digo educadamente que realmente não tenho e até troco uma idéia com o cidadão, pois, como disse, dá pena ver alguém marginalizado no Brasil. Aqui? Esses caras vem falar comigo eu faço questão de virar a cara e deixar eles falando sozinho.

Ao contrário da questão social que leva à mendicância no Brasil, aqui nos EUA grande parte desses mendigos ou são hippies preguiçosos que não saíram da loucura de Woodstock até hoje ou nativos que se envolvem com drogas e acabam caindo nesse mundo. Dar dinheiro é apenas mais um meio de mantê-los se drogando e coisas do tipo. Só pra vocês terem uma idéia, grande parte desses caras têm a minha idade que eu e não aparentam nenhuma deficiência física ou mental, só a preguiça de trabalhar mesmo.

Outro dia teve um que foi até engraçado. Eu tinha gastado quase 15 minutos pra ir pro McDonald’s mais próximo pra poder comprar dois Big Macs mágicos e na hora que eu tou voltando, um vagabundo me veio com a seguinte frase:

– Oi amigo, será se eu poderia ficar com o seu lanche?

Não precisa dizer que deu vontade de enfiar os Big Macs no “…” dele, né? Pombas, pensei em falar “Claro, por que não? Por que não gastar 30 minutos da minha vida pra depois dar minha comida pra um vagabundo!”, mas me contive e apenas o ignorei como de costume.

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Trabalhos e trabalhos

Cara, trabalhar pela madrugada é bom, pena que passa rápido! É engraçado como às vezes eu passo sete, oito horas, sentado aqui e parece que foi meia hora! Acho que é porque eu já tou acostumado.

O mais engraçado é que aqui parece o banco da Praça é Nossa do Manuel de Nóbrega, cada vez vem uma figura diferente pra poder fazer o check-in ou o check-out. Outro dia troquei uma idéia com um cara que foi, nada mais, nada menos, que o médico particular do rei saudita, ou seja, o cara tinha grana pra dar a rodo! Interessante que ele ligou aqui pedindo um café e enquanto eu falava com ele, ele me perguntou se eu era brasileiro, por causa do sotaque. Ele foi a primeira pessoa que me perguntou isso desde que cheguei aos EUA, já que geralmente as pessoas escutam meu sotaque e acham que eu sou mexicano (até porque eu tou parecendo um, com esse cabelo comprido). Quando fui levar o café pra ele, ele falou que reconheceu meu sotaque porque ele tinha um escritório em Porto Alegre e trabalhou durante muito tempo por lá… Ficamos conversando um tempão, principalmente sobre a Arábia Saudita, um país que sempre quis visitar, mas que é impossível, dado que dificilmente eles liberam vistos de turistas.

Enquanto a gente conversava, ele me contou uma vez sobre uma conversa que ele estava tendo com o rei saudita. O rei foi lá e perguntou pra ele se dava pra fazer muito dinheiro trabalhando com medicina aqui nos EUA (o cara é especialista em coração), ele falou que se faz menos dinheiro com medicina do que com petróleo. O saudita, foi lá e perguntou quanto que ele cobrava pra poder abrir um peito de uma pessoa doente, no que o médico prontamente respondeu “cinco dólares”. Cinco dólares? Perguntou o rei. Mas como é que vocês fazem dinheiro lá? O médico respondeu: – Uai, a gente não faz dinheiro pra abrir, mas sim pra fechar! Pra fechar é um milhão de dólares! Se não quiser pagar, não tem problema, largo aberto!! Hahahaha. Contando assim parece ser sem graça, mas na hora foi muito engraçado. Segundo o médico, o rei falou que não ria de uma piada como essa há anos.

Já a lua-de-mel com o meu outro emprego está acabando. Primeiro que, pra começar, a gerente iraniana agora deu pra, no final do expedientem quando tou lavando o chão, ficar gritando “Mais rápido, mais rápido!!”. Ela só pode ir embora quando eu terminar o serviço! A doceria fecha, todas as doceiras vão pra casa e acaba ficando só eu e a gerente na doceria, eu limpando e ela lixando as unhas e gritando “mais rápido”! Não sei vocês, mas não há algo que me deixe com mais raiva na vida do que eu estar limpando o chão ou varrendo e alguém ficar do lado sem fazer nada, mas dando palpite. Dá vontade de esfregar o cara junto! Agora, imagina, você depois de uma jornada de trabalho de oito horas, todo molhado e cansado, ainda tem que ficar ouvindo uma rapariga gritando “mais rápido”? A vontade que eu tinha de fazer era chegar pra ela e falar:

– Olha, só tem nós dois aqui! Se tu continuar a gritar “mais rápido, mais rápido” eu vou ali à cozinha, pego uma faca, corto tua garganta e depois vou embora pro Brasil. Não vai dar nem tempo pra poder achar teu corpo!

Eu acho que assim ela parava de gritar enquanto fica lixando as unhas (isso sim dá raiva de ver!).

A outra foi que, preocupado com a dona da parada, eu fui lá e avisei com mais de três semanas de antecedência que estava indo embora. Só pra vocês terem uma idéia, aqui no hotel, que eu tenho medo dos caras não aceitarem muito bem a minha saída, vou avisar com uma semana de antecedência. Por que eu avisei bem antes? Porque eu tava preocupado com a mulher, de como ela ia fazer pra poder conseguir outro lavador de pratos e por isso decidi avisar antes, pra dar tempo de ela procurar outra pessoa.

Ela também não se fez de rogada, arrumou outro cara e me cortou a última semana inteira de trabalho que eu esperava trabalhar por lá. Resultado? 170 dólares a menos pra viajar! Sem vergonha ela, bicho… Isso é que dá se preocupar com as pessoas! Eu também não me fiz de rogado. Vai me jogar na rua? Então agora eu quero é mais que se foda! Chego ao trabalho 15 minutos atrasados e coloco que cheguei na hora! Vou embora um horário e escrevo na minha tabuazinha de horários que trabalhei meia hora a mais (não tenho uma carga horária fixa, como o hotel, portanto fica difícil eles controlarem!) e assim vou indo! Se todo dia eu roubar 45 minutos, no final recupero parte dessa grana! Só não pego as colheres e esfrego no traseiro porque eu sei que quem vai pagar vão ser os pobres dos clientes que não tem nada a ver…

Se alguém tiver alguma idéia de como eu posso zoar ainda mais a cozinha da mulher sem correr o risco de ser preso, estou aberto a sugestões!

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Café serelepe

Outro dia, eu cheguei aqui pra trabalhar e percebi que havia uma notinha escrita pela gerente na minha prateleira. Fui lê-la e lá havia um pedido da Hilda pra, se possível, toda manhã eu fazer café pra ela. Como não sei fazer café aqui, fui lá e perguntei pra Liz, aquela recepcionista enjoada que eu falei há alguns posts atrás, como eu poderia fazer pra poder fazer café toda manhã.
Ela falou que não era necessário eu me preocupar com aquilo, porque aquilo não era a minha função. Segundo a Liz, a gerente estava fazendo aquilo só pra poder me pressionar e que eu não deveria fazer o café pra ela. Nessa hora eu fiquei pensando “Pombas, a pipa do marido dessa mulher não deve subir há muito tempo”. Velho, pra que diabos eu vou querer arrumar confusão no serviço? Quer dizer, pra que diabos eu vou arrumar confusão no serviço que não o da doceria? Ainda mais com a gerente? É por isso que toda vez a Liz pega grito de um hóspede diferente! Eu fiquei até imaginando eu, no outro dia de manhã, falando com a gerente: “Não, eu não fiz o seu café porque eu não aceito pressão! Se você quiser, você mesmo vá lá e faça!”. Pombas ela é a gerente! Quer café? Faço!! Com açúcar ou sem açúcar? Quer chantilly? Não tem chantilly? Vou comprar, peraí! Eu vou procurar uma mula pra eu andar de noite? Pra eu sentar em cima? Vou nada…
Mas então, eles foram lá e acharam de me ensinar como se faz pra poder fazer o café. Você pega o pó de café, coloca no coador. Coloca o coador dentro de uma espécie de funil embaixo de uma máquina que jorra água quente. Pega a garrafa de café, coloca embaixo do funil. Aperta o botão verde e, supimpa! O café ta pronto!! Perguntei se havia algo a mais pra eu poder me preocupar? Foram lá e falaram que não! Que era pra fazer aquilo e nada mais!
Então beleza, decorei a ação “pó de café, coador, funil, máquina, garrafa de café” e todo dia, quando lembrava, ficava fazendo isso. Eis que um belo e serelepe dia, eu coloquei a garrafa de café embaixo e voltei pra recepção. Quando eu volto, tava aquele MAR NEGRO jorrando no chão da cozinha! Nessa hora eu só pensei o óbvio: – Tou demitido! Como já tava quase na hora do cozinheiro chegar, eu fui lá e fiquei esperando o figura pra poder saber o que eu tinha feito de errado!
O cozinheiro, ao chegar e ver aquela bagunça, ficou enfurecido!! Perguntou como eu poderia ser tão burro a ponto de fazer aquilo! Eu sem entender nada porque tinha acontecido aquilo ficava só me perguntando que besteira eu tinha feito. Depois de um tempo xingando que eu fui perceber que ele tava falando: – Como você pode ser tão burro a ponto de não CHECAR SE HAVIA CAFÉ NA GARRAFA ANTES DE COLOCAR MAIS CAFÉ?? Haehaheahahe…
Pombas, eu fui lá no “pó de café, coador, funil, máquina, garrafa de café” e acabei esquecendo de checar se tinha café antes. Resultado? Café pela cozinha inteira!! Pô, ninguém me avisou que tinha que checar a garrafa de café antes de colocar e eu tenho certeza que vocês também não perceberam que tinha que fazer isso!! Hheehe. Pô, será se sempre eu tenho que pensar em tudo?

Claudiomar e a volta ao mundo

Tá complicado conseguir manter as atualizações do blog na sexta. Mais uma vez a jornada extenuante de trabalho conseguiu exaurir as minhas forças e mais uma vez o blog vai atrasado.
De novidades apenas que, enfim, essa vida de trabalhar como um cavalo tá se acabando. Provavelmente daqui a três posts estarei postando do Havaí e se Deus quiser tudo vai ficar mais legal e, principalmente, engraçado.
Os posts abaixo estão relacionados à reviravolta que ocorreu na minha viagem depois de saber que não posso aplicar pro visto pro Japão e um pouco sobre o meu trabalho e mão-de-obra aqui nos EUA.
Antes de começar os posts em si, gostaria apenas de compartilhar as buscas no Google cada vez mais estranhas que acabam levando ao meu blog. Eu já falei disso, mas volto a comentar. Cara, TODO SANTO DIA, tem alguém que procura alguma coisa relacionado a homens das cavernas no Google e acaba caindo no blog. Mas todo dia MESMO! É foto de homens das cavernas, é estilo de vida de homens das cavernas, é comida dos homens das cavernas… Tudo que você imaginar! Eu realmente queria entender esse fetiche estranho dessas pessoas por homens das cavernas…
Outra busca engraçada foi a de um cara que digitou a seguinte frase: “Depois que imprime a primeira folha, na segunda folha a impressora fica maluca”. Exatamente com essas palavras, copiei literalmente. Que problema ele quis explicitar, eu não sei…
Mas a melhor pra mim até agora foi: “Como fazer sexo com primas”!
Sim, o nosso amigo digitou no search do Google literalmente essa frase. Eu fiquei até imaginando a cena! O moleque vai à reunião de família, naquele almoço na casa da avó, olha a prima dele de top e mini saia e já sai fissurado! Depois de sair do banheiro, ele se lembra de ouvir alguém falar que o Google sempre sabe de tudo, logo, vai lá e entra no Google à procura de um manual do tipo “Como pegar sua prima ninfetinha”… Fiquei até imaginando como seria o manual: 1- Compre umas cervejas, 2 – Espere seu tio ir tirar aquela soneca depois do almoço, 3 – Chame ela pra jogar “Banco Imobiliário”… Hheehhe